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Quercus: gás natural é ineficaz para reduzir emissões

8 de Setembro de 2020 by Sofia Pereira Deixe um comentário



Veículos a gás natural aumentam as emissões de gases com efeitos de estufa

Título do estudo: «Veículos a Gás Natural – A Estrada Para Lado Nenhum»

De acordo com uma investigação divulgada pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente, os veículos a gás natural não são a solução ideal para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa. O estudo, intitulado «Veículos a Gás Natural – A Estrada Para Lado Nenhum», revela que, ao contrário do que se poderia esperar, os veículos que utilizam Gás Natural Comprimido e Liquefeito (GNL) não apresentam vantagens significativas em comparação com os veículos a gasóleo.

Comparação com o gasóleo

Quando se compara o desempenho ambiental dos veículos a gás natural com os veículos a gasóleo, os resultados são surpreendentes. O estudo indica que:

  1. Emissões de CO2: As emissões de dióxido de carbono dos veículos a gás natural são praticamente equivalentes às dos veículos a gasóleo.
  2. Custo-benefício: Investir em veículos a gás natural é dispendioso e não traz os benefícios esperados na redução de emissões.

Ineficácia dos veículos a gás natural na redução de emissões

Os veículos a gás natural são considerados ineficazes na redução das emissões de gases com efeitos de estufa. A Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza, destaca que o gás natural não deve ser visto como um combustível de transição. A organização alerta para o risco de repetir erros do passado, como a promoção do gasóleo e dos biocombustíveis, que se revelaram prejudiciais e dispendiosos.

Vantagem dos veículos a GNL: menor emissão de óxidos de azoto (NOx)

Apesar das desvantagens, os veículos a GNL apresentam uma vantagem: emitem uma menor quantidade de óxidos de azoto (NOx), que são prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. No entanto, esta vantagem não compensa os impactos negativos associados ao aumento das emissões de metano, resultantes da extração, produção e transporte do gás natural.

Imagem sugerida: Uma comparação visual entre veículos a gás natural e veículos a gasóleo, destacando as emissões de CO2 e NOx.

Em resumo, os veículos a gás natural não são a solução mais eficaz para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa. A aposta em tecnologias mais limpas, como os veículos híbridos, de hidrogénio e elétricos, é essencial para alcançar metas de descarbonização e melhorar a qualidade do ar.

Posição da Quercus sobre o gás natural

Gás natural como um impasse na descarbonização dos transportes

A Quercus, uma associação de conservação da natureza, defende que o gás natural não deve ser considerado um combustível de transição na descarbonização dos transportes. Segundo a organização, esta forma de energia representa um verdadeiro impasse no caminho para a redução das emissões de gases com efeito de estufa. A Quercus argumenta que, ao invés de contribuir para a descarbonização, o gás natural perpetua a dependência de combustíveis fósseis, atrasando a adoção de soluções mais sustentáveis como os veículos elétricos e de hidrogénio.

Perigos de repetir erros passados com gasóleo e biocombustíveis

A Quercus alerta para o risco de a Europa repetir erros do passado ao promover o gás natural, tal como aconteceu com o gasóleo e os biocombustíveis. Estas alternativas, inicialmente vistas como soluções mais limpas, revelaram-se prejudiciais e dispendiosas a longo prazo. A promoção do gasóleo, por exemplo, levou a um aumento significativo das emissões de óxidos de azoto (NOx), com graves consequências para a qualidade do ar e a saúde pública.

Os biocombustíveis, por sua vez, têm sido criticados por contribuírem para a desflorestação e a perda de biodiversidade. A Quercus sublinha que o gás natural pode seguir o mesmo caminho, apresentando-se como uma solução temporária que, na realidade, não resolve os problemas ambientais e climáticos.

Aumento das emissões de metano

Um dos principais argumentos da Quercus contra o gás natural é o aumento das emissões de metano. Este gás, que é liberado durante a extração, produção e transporte do gás natural, tem um potencial de aquecimento global muito superior ao do dióxido de carbono (CO2). De acordo com a Quercus, mesmo que os veículos a gás natural emitam menos CO2, o aumento das emissões de metano anula qualquer benefício climático.

Principais pontos de preocupação:

  • Extração e produção: A libertação de metano durante estas fases é significativa.
  • Transporte: Vazamentos e perdas durante o transporte aumentam as emissões totais.
  • Impacto climático: O metano tem um potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o CO2.

A Quercus defende que, para uma verdadeira descarbonização dos transportes, é essencial investir em tecnologias realmente limpas e sustentáveis, como os veículos elétricos e de hidrogénio, em vez de apostar em soluções que perpetuam a dependência de combustíveis fósseis.

Quercus opõe-se à isenção fiscal do gás natural

Reduzidos impostos sobre combustíveis fósseis

A Quercus, uma associação de conservação da natureza, tem manifestado a sua oposição à isenção fiscal do gás natural. Atualmente, este combustível fóssil beneficia de impostos reduzidos, o que, segundo a Quercus, não se justifica, dado o seu impacto ambiental. A associação argumenta que:

  • O gás natural, apesar de ser considerado uma alternativa mais limpa em comparação com outros combustíveis fósseis, ainda contribui significativamente para as emissões de gases com efeito de estufa.
  • A isenção fiscal pode incentivar o uso continuado de combustíveis fósseis, em vez de promover a transição para fontes de energia mais sustentáveis, como a energia elétrica ou o hidrogénio.

A Quercus defende que a política fiscal deve ser revista para refletir o verdadeiro custo ambiental do gás natural. A associação sugere que os impostos sobre combustíveis fósseis sejam aumentados para desencorajar o seu uso e incentivar a adoção de alternativas mais ecológicas.

Impacto negativo do gás natural na qualidade do ar e no clima

Além da questão fiscal, a Quercus destaca o impacto negativo do gás natural na qualidade do ar e no clima. Embora o gás natural emita menos dióxido de carbono (CO2) do que o carvão ou o petróleo, a sua utilização não é isenta de problemas ambientais. Entre os principais pontos levantados pela Quercus estão:

  1. Emissões de Metano: O gás natural é composto principalmente por metano, um gás com efeito de estufa muito mais potente do que o CO2. Durante a extração, produção e transporte do gás natural, ocorrem fugas de metano que contribuem significativamente para o aquecimento global.
  2. Qualidade do Ar: Embora os veículos a gás natural emitam menos óxidos de azoto (NOx) do que os veículos a diesel, ainda assim, não são completamente isentos de poluentes. A combustão do gás natural pode liberar outros poluentes que afetam a qualidade do ar e a saúde pública.

A Quercus argumenta que, para combater eficazmente as alterações climáticas e melhorar a qualidade do ar, é essencial reduzir a dependência de combustíveis fósseis, incluindo o gás natural. A associação apela a políticas mais rigorosas e incentivos para a adoção de tecnologias de energia limpa, como veículos elétricos e soluções baseadas em hidrogénio.

Em resumo, a Quercus considera que a isenção fiscal do gás natural é contraproducente para os objetivos de sustentabilidade e descarbonização. A associação defende uma revisão das políticas fiscais e ambientais para promover uma transição mais rápida e eficaz para fontes de energia mais limpas e sustentáveis.

Iniciativas da Comissão Europeia

Proposta para metas de diminuição de gases com efeitos de estufa

A Comissão Europeia está a desenvolver uma proposta ambiciosa para estabelecer metas rigorosas de diminuição de gases com efeitos de estufa. Esta iniciativa visa reduzir significativamente as emissões de dióxido de carbono e outros gases nocivos, especialmente nos sectores que não estão abrangidos pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissões. A proposta inclui:

  • Metas de redução específicas: Definição de percentagens claras de redução de emissões para cada sector.
  • Prazos rigorosos: Estabelecimento de prazos concretos para alcançar essas metas.
  • Incentivos financeiros: Criação de incentivos para empresas que implementem tecnologias de baixo carbono.

A implementação destas metas é crucial para que a União Europeia possa cumprir os seus compromissos climáticos internacionais e liderar a transição para uma economia mais sustentável. Segundo dados da Agência Europeia do Ambiente, os transportes são responsáveis por cerca de 25% das emissões totais de gases com efeitos de estufa na UE, o que torna esta proposta ainda mais relevante.

Comunicação sobre a descarbonização nos transportes

Além das metas de redução de emissões, a Comissão Europeia está a preparar uma comunicação abrangente sobre a descarbonização na área dos transportes. Esta comunicação tem como objetivo orientar os Estados-Membros e as empresas na adoção de práticas mais sustentáveis. Os principais pontos desta comunicação incluem:

  1. Promoção de veículos elétricos e híbridos: Incentivar a adoção de veículos com menor impacto ambiental.
  2. Investimento em infraestruturas de carregamento: Aumentar a rede de postos de carregamento para veículos elétricos.
  3. Incentivos fiscais: Oferecer benefícios fiscais para a compra de veículos ecológicos.
  4. Investigação e desenvolvimento: Apoiar a investigação em tecnologias de transporte sustentável.

A comunicação também destaca a importância de uma abordagem integrada, que envolva todos os sectores da sociedade, desde governos locais até empresas privadas e cidadãos. A transição para um sistema de transportes descarbonizado não só ajudará a combater as alterações climáticas, mas também melhorará a qualidade do ar e a saúde pública.

Em resumo, as iniciativas da Comissão Europeia são passos fundamentais para alcançar um futuro mais sustentável e resiliente. A implementação eficaz destas medidas poderá transformar o sector dos transportes, tornando-o um aliado na luta contra as alterações climáticas.

Impacto das emissões de gases de efeitos estufa

Alterações climáticas e fenómenos extremos

As emissões de gases com efeitos de estufa têm um impacto significativo nas alterações climáticas. Estes gases, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxidos de azoto (NOx), contribuem para o aquecimento global ao reterem o calor na atmosfera. Este fenómeno, conhecido como efeito de estufa, resulta em mudanças climáticas que afetam o equilíbrio natural do planeta.

As alterações climáticas manifestam-se de várias formas, incluindo o aumento das temperaturas médias globais, a alteração dos padrões de precipitação e a intensificação de fenómenos meteorológicos extremos. Estes efeitos têm consequências diretas e indiretas na vida humana, na biodiversidade e nos ecossistemas.

Exemplos de fenómenos extremos: seca, ondas de calor, inundações

Os fenómenos extremos são uma das manifestações mais visíveis das alterações climáticas. Entre os exemplos mais comuns, destacam-se:

  1. Seca: A redução das chuvas e o aumento das temperaturas levam à diminuição dos recursos hídricos, afetando a agricultura, a disponibilidade de água potável e a biodiversidade. As secas prolongadas podem resultar em desertificação e perda de terras aráveis.

  2. Ondas de calor: As temperaturas extremas, que se tornam mais frequentes e intensas, representam um risco para a saúde pública, especialmente para grupos vulneráveis como idosos e crianças. As ondas de calor também aumentam a demanda por energia elétrica devido ao uso de sistemas de ar condicionado, sobrecarregando as infraestruturas energéticas.

  3. Inundações: A alta precipitação concentrada em curtos períodos de tempo provoca inundações e cheias, causando danos materiais significativos, deslocamento de populações e perda de vidas. As inundações também afetam a qualidade da água e podem levar à contaminação de fontes de água potável.

Consequências dos fenómenos extremos

  • Impacto na agricultura: Perda de colheitas e aumento dos preços dos alimentos.
  • Saúde pública: Aumento de doenças relacionadas com o calor e a água contaminada.
  • Economia: Custos elevados com reparações e assistência a populações afetadas.

A compreensão e mitigação dos impactos das emissões de gases com efeitos de estufa são cruciais para a sustentabilidade do planeta. A adoção de práticas sustentáveis e a redução das emissões são passos essenciais para enfrentar os desafios das alterações climáticas.

Conclusão: A Ineficácia do Gás Natural na Redução de Emissões

Resumo das principais ideias

A investigação recente da Federação Europeia de Transportes e Ambiente revela que os veículos híbridos, de hidrogénio e elétricos oferecem vantagens climáticas significativas em comparação com os veículos a gás natural. O estudo intitulado “Veículos a Gás Natural – A Estrada Para Lado Nenhum” destaca que, ao contrário do que se poderia esperar, os veículos a gás natural comprimido e liquefeito (GNL) não apresentam vantagens substanciais na redução de gases com efeito de estufa quando comparados com os veículos a gasóleo.

A Quercus, uma associação de conservação da natureza, reforça que o gás natural não deve ser considerado um combustível de transição. A organização alerta para o risco de repetir erros passados, como a promoção do gasóleo e dos biocombustíveis, que se revelaram prejudiciais e dispendiosos. Além disso, os veículos a gás natural podem aumentar as emissões de metano, um gás com efeito de estufa potente, devido aos processos de extração, produção e transporte do gás.

Os ambientalistas também criticam a isenção fiscal do gás natural, argumentando que, apesar de não oferecer muitos benefícios ambientais, este combustível fóssil continua a beneficiar de impostos reduzidos. A Comissão Europeia está a preparar uma proposta para estabelecer metas de redução de gases com efeito de estufa e uma comunicação sobre a descarbonização dos transportes, reconhecendo a importância de abordar as emissões no setor dos transportes para combater as alterações climáticas.

Tabela de prós e contras dos veículos a gás natural

Para uma visão mais clara, apresentamos uma tabela de prós e contras dos veículos a gás natural:

Prós:

  • Menor emissão de óxidos de azoto (NOx)
  • Redução de alguns poluentes locais

Contras:

  1. Ineficácia na redução de gases com efeito de estufa
  2. Aumento das emissões de metano
  3. Elevados custos de implementação e manutenção
  4. Isenção fiscal injustificada

Imagem sugerida: Gráfico comparativo das emissões de diferentes tipos de veículos, incluindo híbridos, elétricos e a gás natural.

Em suma, a investigação e as opiniões de especialistas indicam que os veículos a gás natural não são uma solução eficaz para a redução das emissões de gases com efeito de estufa. A transição para veículos híbridos, de hidrogénio e elétricos parece ser uma estratégia mais promissora para alcançar metas climáticas ambiciosas e promover um futuro mais sustentável.

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Gás de Xisto em Portugal: será uma solução viável?

17 de Agosto de 2019 by Marco Deixe um comentário

São notícias a levar em conta: a produção de gás de xisto (shale gas) nos EUA quadruplicou entre 2007 e 2012, atingindo nesse ano os 266 biliões de metros cúbicos, com 30,000 poços escavados.

Estima-se que até 2035, o gás de xisto passe a representar quase 50% de todo o gás natural produzido nos EUA, embora as maiores reservas de xisto pareçam estar na China.

Tudo somado, este método não-convencional de obtenção de gás natural promete abrir o mundo energético a uma nova fonte de energia capaz de alimentar as necessidades energéticas mundiais pelo menos durante o próximo meio século, e com índices de poluição vastamente inferiores aos produzidos pela combustão do carvão.

O que é gás de xisto?

O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar rica em material orgânico, que quando submetida a altas temperaturas se vaporiza, permitindo posteriormente a separação do óleo de xisto do restante vapor, efectivamente obtendo-se uma fonte de hidrocarbonetos alternativa ao petróleo.

E, tal como no caso do petróleo, os depósitos e xisto betuminoso – dito folhelho – assistem à produção espontânea de gás natural: gás de xisto.

A utilização do xisto betuminoso e derivados como combustível antecede o período Romano, e desde o século 19 que daí se obtinham querosene, parafina e óleo para lamparinas.

Em pleno século 20 a extracção de óleo de xisto tornou-se pouco atractiva devido ao acesso fácil a petróleo barato após a segunda guerra mundial.

Actualmente, com a escalada nos preços dos combustíveis, tudo mudou e o xisto ameaça tornar-se uma fonte primária de obtenção de gás e hidrocarbonetos líquidos.

A extracção de gás de xisto

Porque o gás de xisto se encontra a grandes profundidades (até 3 mil metros), e não se encontra em grandes bolsas como o restante gás natural, a única maneira de o obter é através de uma técnica chamada de fraturação hidráulica, que só no final dos anos 90 se tornou económica para utilização em depósitos de argilas betuminosas.

O xisto betuminoso caracteriza-se por baixa porosidade e permeabilidade. Deste modo, a extracção de gás de xisto está dependente desta injecção aquosa a altas pressões para a criação de fracturas que aumentam a porosidade e permeabilidade das rochas. Uma vez removida a pressão do poço construído para a injecção, o gás flui mais facilmente pelas fracturas criadas.

Actualmente, o impacto ambiental da fracturação hidráulica está em debate.

A técnica é citada como podendo causar poluição de lençóis freáticos de consumo humano, além de produzir grandes quantidades de água não potável que é necessário tratar.

Eventos sísmicos também têm sido relacionados com esta actividade. Acima de tudo, a técnica necessita de enormes quantidades de água: cada poço na Pennsylvania gasta em média 20.8 milhões de litros, lançando receios de que se inicie uma escassez de água potável.

Gás de xisto vs carvão

Face ao carvão, o gás de xisto tem vantagens cruciais: as emissões de dióxido de enxofre do carvão são entre 17-40 vezes maiores por MW/h que as emissões de gás de xisto. Este último tem por isso sido relacionado com menores índices de poluição.

Apesar das reservas quanto ao impacto ambiental da fraturação hidráulica, este é entendido para alguns como inferior ao impacto da extracção de carvão que, além de perigosa, altera substancialmente a geografia local e acumula detritos perigosos à superfície.

Gás de xisto: o potencial de Portugal

Portugal tem amplos depósitos de xisto betuminoso, mas resta ainda saber se o gás existe em quantidades que justifiquem extracção comercial. Actualmente procedem-se aos primeiros estudos, com bons indicadores no Algarve e Alentejo.

Apesar de não ser ainda uma possibilidade difundida em Portugal, há atenção política ao assunto, como comprovam as declarações de Álvaro Santos Pereira em Junho de 2013 ao DN, indicavam perfurações para 2014.

Dependendo da quantidade de gás existente, poderá haver em Portugal potencial para uma factura energética mais baixa, pelo menos a médio prazo, à medida que o investimento inicial se pague, à semelhança do que se tem assistido nos EUA.

Na França nuclear, onde existe um excesso de energia eléctrica, a pressão de grupos ecologistas é suficiente para colocar este país fora da rota do shale gas.

Não deverá ser o caso de Portugal, um país com grande défice energético onde se procuram há largos anos soluções viáveis para gerar independência energética.

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Gás natural ou de garrafa? As vantagens e desvantagens

16 de Abril de 2019 by Diogo Pinheiro Deixe um comentário

Quando se muda para uma casa nova há toda uma panóplia de aspectos a considerar. O fornecimento de energia é um deles.

No caso do gás normalmente existem duas alternativas: o gás natural ou o, vulgarmente chamado, gás de garrafa.

Actualmente, a opção nas cidades recai mais sobre o gás natural (o que certamente não deixará de agradar aos russos).

Usado desde a antiguidade, o gás natural é um combustível fóssil não renovável que resulta da exposição de camadas de matéria animal e vegetal soterradas que são expostas a elevadas temperaturas e pressões.

O gás natural para além de ser uma fonte de energia mais amiga do ambiente comparativamente com outras opções, apresenta outras vantagens para os clientes. Senão vejamos:

  • Para começar é mais barato, quando comparado com outras alternativas.
  • Depois, e muito importante, é mais seguro. O gás natural é um gás leve, por isso, em caso de fuga o risco de explosões é reduzido porque ele sobe na atmosfera.
  • É mais fácil de regular a sua utilização por ser canalizado, simplificando assim o controlo.
  • É de fácil instalação e a sua utilização não massacra tanto os equipamentos, reduzindo-se assim custos de manutenção.
  • Há ainda que realçar que não tem problemas de stock, pois circula em canalizações e está disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Estas vantagens estendem-se aos clientes, comerciantes e ao próprio ambiente.

O gás natural apresenta ainda vantagens como combustível veicular, o que comprova a sua versatilidade.

A principal desvantagem do gás natural acaba por ser mesmo a possibilidade de asfixia, em caso de fuga.

Quais são as qualidades do gás de garrafa?

No entanto, a velhinha garrafa do gás também tem vantagens.

O gás propano ou butano tem perdido alguma importância no abastecimento de gás caseiro.

As principais queixas residiam no peso da garrafa e na necessidade de ter que a transportar, muitas das vezes às costas subindo lances infindáveis de escadas.

As grandes marcas de energia aperceberam-se disso e já de alguns anos a esta parte têm trabalhado na criação de garrafas cada vez mais leves. Quem não se lembra da Pluma da Galp?

A principal vantagem do gás de garrafa (propano ou butano) reside no seu rendimento energético.

Por ser um gás mais pesado, para aquecer a mesma panela é necessário menos quantidade de gás se for propano ou butano do que se for gás natural.

Pelo contrário o gás de garrafa requer um processo de instalação mais complexo, é menos seguro e para além do inconveniente do transporte da botija, há sempre o risco de se ficar sem gás a meio de um banho ou enquanto se prepara a refeição.

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