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Arquitectura, Construção e Imobiliário

Arquitectura, Engenharia Civil, Actividades especializadas de construção, Arrendamento de bens imóveis, Compra e Venda de Bens Imóveis

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Gás natural, a fonte de energia alternativa!

27 de Agosto de 2020 by Patrícia Tavares Deixe um comentário

Seja no uso doméstico, na indústria ou na geração de energia elétrica, o gás natural é cada vez mais utilizado e já faz parte do nosso dia-a-dia. A enorme aceitação desta fonte de energia tem três motivos: é 100% natural, económica e segura. Além disso, o gás natural é mais ecológico e, por isso, um grande amigo do meio ambiente.

Gás natural é cómodo, seguro e económico

O gás natural é consumido nos setores terciário, industrial e doméstico. Por ter um preço bastante atrativo, é bastante apetecível para os consumidores, nomeadamente as famílias que obtêm uma grande comodidade, pois podem usar o gás natural no aquecimento da casa e em outras tarefas, como cozinhar ou lavar.
Outro dos benefícios do gás natural está na sua aplicabilidade enquanto matéria-prima do plástico, tintas, borracha ou na indústria de fertilizantes. Por outro lado, está presente nas termoelétricas. É, portanto, uma alternativa aos combustíveis mais poluentes, como óleos combustíveis, lenha e carvão.
gas_natural
O seu fácil transporte, a instalação em segurança e a capacidade de fornecimento ininterrupto são algumas das vantagens do gás natural. Este tem igualmente a mais-valia de se dispersar na atmosfera em caso de fuga. Uma vez que o processo de combustão é limpo, o gás natural tem uma diminuta emissão de poluentes e um rendimento térmico mais eficiente. Motivos que tornam esta energia mais económica e confere melhor qualidade de vida a quem dela usufrui.

Sabe de onde vem o gás natural?

Apesar de ser a fonte energética preferida da maioria dos europeus, poucos conhecem o processo de geração de gás natural. É totalmente ecológico, pois resulta da decomposição de sedimentos orgânicos que se foram acumulando ao longo de milhares de anos em jazidas naturais subterrâneas. O gás natural consiste em bolsas que surgem em bacias marinhas ou terrestres. Por isso, tem a desvantagem de ser uma fonte não renovável.
É uma energia mais «limpa» que não necessita de nenhum processo de transformação, sendo facilmente transportada. Motivos que colocam o gás natural no pódio das principais fontes de energia do mundo, a seguir ao petróleo e carvão.

Arquivado em:Produção e Distribuição de Gás Marcados com:aglomerados de combustíveis, aglomerados de hulha, briquetes, defesa do ambiente, gás natural, hulha, petróleo bruto, produtos de coqueria, produtos petrolíferos, resíduos

Limpeza de ar condicionado: evite odores desagradáveis!

16 de Julho de 2020 by Sofia Pereira Deixe um comentário



Impacto da Falta de Limpeza de Ar Condicionado

Aumento do consumo de energia

A falta de limpeza de ar condicionado pode resultar num aumento significativo do consumo de energia. Quando os filtros e componentes internos estão sujos, o equipamento precisa de trabalhar mais para atingir a temperatura desejada. Este esforço adicional traduz-se num maior consumo energético, o que pode aumentar consideravelmente a sua fatura de eletricidade. Segundo a Agência Internacional de Energia, a manutenção inadequada pode aumentar o consumo de energia em até 30%.

Funcionamento inadequado do equipamento

Um ar condicionado sujo não funciona corretamente. A acumulação de poeira e detritos nos filtros e nas bobinas impede a circulação adequada do ar, reduzindo a eficiência do sistema. Isto pode levar a problemas como:

  1. Diminuição da capacidade de refrigeração ou aquecimento.
  2. Ciclos de funcionamento mais longos.
  3. Desgaste prematuro dos componentes.

Acumulação de sujidade e maus cheiros

A sujidade acumulada no ar condicionado não só afeta o desempenho do equipamento, mas também pode causar maus cheiros. Os filtros sujos são um terreno fértil para o crescimento de fungos e bactérias, que podem emitir odores desagradáveis. Para evitar este problema, é essencial realizar a limpeza regular dos filtros e das bobinas. Recomenda-se a limpeza dos filtros a cada 30 dias, especialmente durante os meses de maior utilização.

Impacto na saúde, como enxaquecas

A qualidade do ar interior é crucial para a saúde. Um ar condicionado sujo pode comprometer esta qualidade, levando a problemas de saúde como enxaquecas, alergias e problemas respiratórios. A acumulação de poeira, pólen e outros alérgenos nos filtros pode ser recirculada no ambiente, agravando estas condições. Estudos indicam que a exposição prolongada a ar contaminado pode aumentar a incidência de dores de cabeça em até 20%.

Para garantir um ambiente saudável e um funcionamento eficiente do seu ar condicionado, siga estas práticas:

  • Limpe os filtros regularmente.
  • Realize manutenções anuais.
  • Siga as instruções do fabricante.

Manter o ar condicionado limpo é um simples gesto que pode fazer uma grande diferença na sua saúde e no seu bolso.

Imagem sugerida: [Imagem de um técnico limpando um filtro de ar condicionado]

Benefícios da Limpeza de Ar Condicionado

Manter o ar condicionado limpo é essencial para garantir o seu bom funcionamento e prolongar a sua vida útil. A limpeza regular do equipamento traz inúmeros benefícios, desde a durabilidade até a melhoria da qualidade do ar. Vamos explorar os principais benefícios da limpeza de ar condicionado.

Aumento da durabilidade do aparelho

A limpeza regular do ar condicionado contribui significativamente para a durabilidade do aparelho. Quando os filtros e componentes internos estão livres de sujidade e poeira, o equipamento trabalha de forma mais eficiente e sem esforço excessivo. Isso evita o desgaste prematuro das peças e prolonga a vida útil do ar condicionado.

  • Manutenção preventiva: Limpar o ar condicionado regularmente ajuda a identificar e resolver pequenos problemas antes que se tornem grandes.
  • Redução de avarias: Equipamentos limpos têm menos probabilidade de sofrer avarias, o que reduz a necessidade de reparações dispendiosas.

Redução das emissões de poluentes

Um ar condicionado limpo emite menos poluentes no ambiente. A sujidade acumulada nos filtros pode conter partículas nocivas que são liberadas no ar quando o aparelho está em funcionamento. A limpeza regular dos filtros e componentes internos ajuda a reduzir essas emissões, contribuindo para um ambiente mais saudável.

  • Melhoria da qualidade do ar: Filtros limpos capturam melhor as partículas de poeira e poluentes, melhorando a qualidade do ar interior.
  • Ambiente mais saudável: Reduzir as emissões de poluentes ajuda a prevenir problemas respiratórios e alergias.

Diminuição do consumo de energia

A limpeza do ar condicionado também resulta em menor consumo de energia. Quando o aparelho está limpo, ele funciona de forma mais eficiente, utilizando menos energia para atingir a temperatura desejada. Isso não só reduz a sua fatura de eletricidade, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental.

  1. Eficiência energética: Equipamentos limpos operam com maior eficiência, consumindo menos energia.
  2. Economia financeira: A redução do consumo de energia traduz-se em poupanças significativas na fatura de eletricidade.

Melhoria da qualidade do ar

A qualidade do ar interior é crucial para a saúde e bem-estar. A limpeza regular do ar condicionado garante que o ar que circula no ambiente esteja livre de poeira, alérgenos e outros contaminantes. Isso é especialmente importante para pessoas com problemas respiratórios ou alergias.

  • Ambiente mais limpo: Filtros limpos removem eficazmente as partículas de poeira e alérgenos do ar.
  • Saúde respiratória: Melhorar a qualidade do ar interior ajuda a prevenir problemas respiratórios e alergias.

Em resumo, a limpeza regular do ar condicionado oferece inúmeros benefícios, desde a durabilidade do aparelho até a melhoria da qualidade do ar. Manter o equipamento limpo é um investimento na sua saúde e no bom funcionamento do ar condicionado.

Manutenção Regular do Ar Condicionado

Importância da limpeza durante o verão

A manutenção regular do ar condicionado é essencial, especialmente durante o verão. Nesta estação, o uso do ar condicionado aumenta significativamente devido às altas temperaturas. A limpeza adequada garante que o equipamento funcione de forma eficiente, proporcionando um ambiente confortável e saudável. Além disso, um ar condicionado limpo consome menos energia, resultando em economia na conta de eletricidade.

Crescimento do uso de ar condicionado em Portugal

O uso de ar condicionado tem crescido exponencialmente em Portugal. Segundo um estudo da Agência para a Energia (ADENE), o número de unidades instaladas aumentou em 15% nos últimos cinco anos. Este crescimento reflete a necessidade de uma manutenção mais frequente e cuidadosa, para garantir que todos os aparelhos funcionem de maneira eficiente e segura.

Frequência recomendada para limpeza do filtro

A limpeza do filtro do ar condicionado deve ser realizada regularmente para manter a qualidade do ar e a eficiência do aparelho. Recomenda-se que o filtro seja limpo a cada 30 dias. Esta prática ajuda a evitar a acumulação de poeira e outros resíduos que podem obstruir o fluxo de ar e forçar o equipamento a trabalhar mais, aumentando o consumo de energia.

Benefícios da limpeza regular do filtro:

  • Melhoria da qualidade do ar
  • Redução do consumo de energia
  • Aumento da vida útil do aparelho
  • Prevenção de problemas de saúde, como alergias e enxaquecas

Procedimentos para limpeza do filtro

A limpeza do filtro do ar condicionado é um processo simples que pode ser realizado em casa. Siga os passos abaixo para garantir uma limpeza eficaz:

  1. Desligue o ar condicionado e desconecte-o da tomada.
  2. Remova o filtro do aparelho, seguindo as instruções do manual do fabricante.
  3. Utilize um aspirador de pó para remover a poeira e os resíduos acumulados no filtro.
  4. Lave o filtro com água morna e sabão neutro, se necessário.
  5. Deixe o filtro secar completamente antes de recolocá-lo no aparelho.
  6. Reinstale o filtro e ligue o ar condicionado.

Manter o ar condicionado limpo e bem cuidado é fundamental para garantir um ambiente saudável e confortável. A manutenção regular não só prolonga a vida útil do aparelho, mas também contribui para a eficiência energética e a qualidade do ar interior.

Prevenção de Maus Odores

Causas dos maus odores

Os maus odores provenientes do ar condicionado são frequentemente causados pela acumulação de fungos e bactérias no filtro do equipamento. Estes microrganismos proliferam em ambientes húmidos e escuros, como o interior do ar condicionado, resultando em cheiros desagradáveis. Além disso, a sujidade e o pó acumulados também contribuem para este problema.

Frequência mínima de manutenção

Para evitar a formação de maus odores, a manutenção do ar condicionado deve ser realizada, no mínimo, uma vez por ano. No entanto, em locais onde o aparelho é utilizado com maior frequência, recomenda-se uma limpeza mais regular, como a cada seis meses. A manutenção regular garante que o filtro e outras partes do equipamento estejam livres de sujidade e microrganismos.

Importância de seguir o manual de instruções

Cada modelo de ar condicionado possui especificidades próprias. Por isso, é essencial seguir as recomendações do manual de instruções fornecido pelo fabricante. Este documento contém informações detalhadas sobre a limpeza e manutenção do aparelho, garantindo que o procedimento seja realizado de forma correta e segura. Ignorar estas instruções pode resultar em danos ao equipamento e na persistência dos maus odores.

Consequências da acumulação de resíduos

A acumulação de resíduos no filtro do ar condicionado não só provoca maus odores, mas também pode afetar a saúde dos ocupantes do espaço. A inalação de ar contaminado por fungos e bactérias pode causar alergias, problemas respiratórios e dores de cabeça. Além disso, a sujidade acumulada força o equipamento a trabalhar mais, aumentando o consumo de energia e reduzindo a sua eficiência.

Impacto do uso excessivo do ar condicionado

O uso excessivo do ar condicionado, especialmente durante os meses mais quentes, pode acelerar a acumulação de sujidade e resíduos no filtro. Para mitigar este problema, é importante realizar limpezas mais frequentes durante períodos de uso intensivo. Além disso, manter portas e janelas fechadas enquanto o ar condicionado está em funcionamento ajuda a reduzir a entrada de pó e sujidade do exterior.

Dicas para manutenção eficaz:

  1. Limpar o filtro a cada 30 dias durante o verão.
  2. Utilizar um aspirador ou água morna e sabão para a limpeza.
  3. Verificar e limpar outras partes do equipamento conforme indicado no manual.

Manter o ar condicionado limpo não só previne maus odores, mas também assegura um ambiente mais saudável e confortável.

Conclusão

Resumo dos principais pontos abordados

A limpeza de ar condicionado é essencial para garantir o bom funcionamento do equipamento e a qualidade do ar que respiramos. A falta de manutenção pode resultar em aumento do consumo de energia, funcionamento inadequado e até problemas de saúde, como enxaquecas. Por outro lado, a limpeza regular aumenta a durabilidade do aparelho, reduz as emissões de poluentes e melhora a eficiência energética.

Durante o verão, quando o uso do ar condicionado é mais frequente, a manutenção torna-se ainda mais crucial. Em Portugal, o uso de ar condicionado tem crescido significativamente, o que reforça a necessidade de uma limpeza regular. Recomenda-se que o filtro do ar condicionado seja limpo a cada 30 dias para evitar a acumulação de sujidade que impede o correto funcionamento do aparelho.

Tabela de prós e contras da limpeza regular

Abaixo, apresentamos uma tabela que resume os prós e contras da limpeza regular do ar condicionado:

Prós Contras
Aumento da durabilidade do aparelho Necessidade de tempo e esforço
Melhoria da qualidade do ar Possível custo de produtos de limpeza
Redução do consumo de energia Necessidade de conhecimento técnico
Diminuição das emissões de poluentes
Prevenção de maus odores

Recomendações finais para manutenção

Para garantir que o seu ar condicionado funcione de forma eficiente e saudável, siga estas recomendações:

  1. Limpeza regular do filtro: Limpe o filtro a cada 30 dias com um aspirador ou água morna e sabão.
  2. Manutenção anual: Realize uma manutenção completa pelo menos uma vez ao ano para evitar a acumulação de fungos e outros resíduos.
  3. Seguir o manual de instruções: Cada aparelho tem especificidades diferentes, por isso, leia o manual antes de proceder à limpeza.
  4. Fechar portas e janelas: Quando o ar condicionado estiver em uso, mantenha portas e janelas fechadas para evitar o aumento do consumo de energia.
  5. Monitorar odores: Se notar odores desagradáveis, realize uma limpeza mais profunda e frequente.

Imagem sugerida: [Imagem de um ar condicionado limpo e funcionando eficientemente]

Seguindo estas recomendações, poderá desfrutar de um ambiente mais saudável e confortável, além de prolongar a vida útil do seu ar condicionado.

Perguntas Frequentes

Qual é a frequência ideal para limpar o filtro do ar condicionado?

Recomenda-se limpar o filtro do ar condicionado a cada 30 dias, especialmente durante os meses de maior utilização, para garantir a eficiência do aparelho e a qualidade do ar.

Quais são os principais benefícios da limpeza regular do ar condicionado?

A limpeza regular do ar condicionado aumenta a durabilidade do aparelho, melhora a qualidade do ar, reduz o consumo de energia e previne maus odores.

Como a falta de limpeza do ar condicionado pode afetar a saúde?

Um ar condicionado sujo pode comprometer a qualidade do ar interior, levando a problemas de saúde como enxaquecas, alergias e problemas respiratórios devido à acumulação de poeira, pólen e outros alérgenos.

Quais são os sinais de que o ar condicionado precisa de limpeza?

Sinais de que o ar condicionado precisa de limpeza incluem redução da capacidade de refrigeração, ciclos de funcionamento mais longos, maus odores e aumento da fatura de eletricidade.

É possível limpar o filtro do ar condicionado em casa?

Sim, a limpeza do filtro do ar condicionado é um processo simples que pode ser realizado em casa. Basta desligar o aparelho, remover o filtro, aspirar a poeira, lavar com água morna e sabão neutro, deixar secar e reinstalar.

Quais são as consequências da acumulação de resíduos no ar condicionado?

A acumulação de resíduos no ar condicionado pode provocar maus odores, aumentar o consumo de energia, reduzir a eficiência do aparelho e afetar a saúde dos ocupantes do espaço.

Por que é importante seguir o manual de instruções do ar condicionado?

Seguir o manual de instruções é essencial para garantir a limpeza e manutenção corretas do ar condicionado, evitando danos ao equipamento e garantindo a sua eficiência.

Como a limpeza do ar condicionado contribui para a eficiência energética?

Um ar condicionado limpo funciona de forma mais eficiente, utilizando menos energia para atingir a temperatura desejada, o que resulta em economia na fatura de eletricidade e contribui para a sustentabilidade ambiental.

Qual é a importância da manutenção do ar condicionado durante o verão?

Durante o verão, o uso do ar condicionado aumenta significativamente. A manutenção adequada garante que o equipamento funcione de forma eficiente, proporcionando um ambiente confortável e saudável, além de reduzir o consumo de energia.

Como prevenir maus odores no ar condicionado?

Para prevenir maus odores, realize a limpeza regular do filtro, mantenha o aparelho livre de sujidade e siga as recomendações do manual de instruções. A manutenção regular ajuda a evitar a proliferação de fungos e bactérias que causam cheiros desagradáveis.

Arquivado em:Climatização Marcados com:Ambiente, conselhos saúde, Consumo de energia, defesa do ambiente, filtro do ar condicionado, limpeza de ar condicionado, limpeza do filtro

Dicas para poupar no consumo de energia

10 de Julho de 2020 by Sofia Pereira Deixe um comentário



Mais luz, menos consumo: use lâmpadas economizadoras!

História das lâmpadas incandescentes na União Europeia

As lâmpadas incandescentes têm uma longa história na União Europeia, estando presentes há mais de 130 anos. Introduzidas como uma inovação revolucionária, estas lâmpadas iluminaram lares e espaços públicos por décadas. No entanto, com o avanço da tecnologia e a crescente preocupação com a eficiência energética, a sua popularidade tem vindo a diminuir.

Vantagens das lâmpadas economizadoras

As lâmpadas economizadoras, como as LED, oferecem inúmeras vantagens em comparação com as incandescentes tradicionais. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Eficiência Energética: Consomem até 80% menos energia.
  • Durabilidade: Têm uma vida útil significativamente mais longa.
  • Menor Aquecimento: Produzem menos calor, reduzindo o risco de incêndios.
  • Sustentabilidade: Menor impacto ambiental devido à redução de resíduos e emissões de CO2.

Comparação entre lâmpadas incandescentes e LED

Para entender melhor as vantagens das lâmpadas LED, vejamos uma comparação direta:

  • Consumo de Energia: Uma lâmpada incandescente de 60 watts emite a mesma quantidade de luz que uma LED de apenas 9 watts.
  • Vida Útil: As lâmpadas incandescentes duram cerca de 1.000 horas, enquanto as LED podem durar entre 20.000 e 45.000 horas.
  • Custo: Embora as LED sejam inicialmente mais caras, a sua durabilidade e eficiência energética resultam em poupanças significativas a longo prazo.

Normas da União Europeia sobre lâmpadas incandescentes

A União Europeia tem implementado normas rigorosas para promover a eficiência energética. Uma dessas medidas foi a retirada gradual das lâmpadas incandescentes do mercado. Esta decisão visa incentivar o uso de alternativas mais eficientes, como as lâmpadas LED, contribuindo para a redução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa.

Durabilidade das lâmpadas LED

A durabilidade das lâmpadas LED é um dos seus maiores trunfos. Enquanto uma lâmpada incandescente típica dura cerca de 1.000 horas, uma LED pode durar entre 20.000 e 45.000 horas. Esta longevidade significa menos substituições, menos resíduos e mais poupança a longo prazo.

Conclusão

Adotar lâmpadas economizadoras, como as LED, é uma escolha inteligente e sustentável. Além de reduzir significativamente o consumo de energia, estas lâmpadas oferecem uma durabilidade superior e contribuem para um ambiente mais saudável. Pequenos gestos, como a substituição das lâmpadas incandescentes por LED, podem fazer uma grande diferença na sua fatura de eletricidade e no futuro do nosso planeta.

Imagem sugerida: Uma comparação visual entre uma lâmpada incandescente e uma lâmpada LED, destacando a diferença de consumo de energia e durabilidade.

Dicas para poupar no consumo de energia, conheça-as!

Prefira um recuperador de calor ao invés de uma lareira

Optar por um recuperador de calor em vez de uma lareira tradicional pode reduzir significativamente o consumo de energia. Os recuperadores de calor são mais eficientes, aproveitando melhor a energia gerada pela combustão.

Desligue a luz ao sair de uma divisão

Um gesto simples como desligar a luz ao sair de uma divisão pode fazer uma grande diferença na fatura de eletricidade. Este hábito ajuda a evitar o desperdício de energia.

Substitua lâmpadas tradicionais por LED

As lâmpadas LED consomem até 80% menos energia do que as lâmpadas incandescentes. Além disso, têm uma durabilidade muito superior, o que compensa o investimento inicial.

Mantenha o ar condicionado numa temperatura baixa

Manter o ar condicionado a uma temperatura moderada, como 24°C no verão, pode reduzir o consumo de energia. Evite temperaturas extremas que exigem mais esforço do aparelho.

Desligue os botões dos electrodomésticos

Mesmo em standby, os electrodomésticos consomem energia. Desligue-os completamente quando não estiverem a ser utilizados para evitar este consumo desnecessário.

Escolha electrodomésticos com maior eficiência energética

Ao adquirir novos electrodomésticos, prefira os que têm uma classificação energética elevada. Estes aparelhos consomem menos energia e são mais amigos do ambiente.

Desligue carregadores da tomada após uso

Carregadores de telemóveis, MP3 e outros dispositivos continuam a consumir energia se permanecerem ligados à tomada. Desligue-os após o uso para evitar este desperdício.

Utilize máquinas de lavar apenas quando cheias

Utilizar a máquina de lavar roupa ou loiça apenas quando estiverem cheias maximiza a eficiência do aparelho e reduz o consumo de energia.

Seque a roupa ao ar livre

Sempre que possível, seque a roupa ao ar livre em vez de utilizar a máquina de secar. Este método é mais económico e ecológico.

Aproveite a tarifa bi-horário

A tarifa bi-horário permite gastar menos energia em horários pré-estabelecidos, como à noite ou ao fim-de-semana. Ajuste o uso de aparelhos elétricos para estes períodos.

Minimize a abertura do frigorífico

Abrir o frigorífico frequentemente ou mantê-lo aberto por muito tempo aumenta o consumo de energia. Planeie o que precisa antes de abrir a porta para minimizar o tempo de abertura.

Desligue o ferro de passar após uso

Desligue o ferro de passar roupa quando terminar ou durante pequenos intervalos. Este gesto simples ajuda a poupar energia.

Opte por janelas com vidros duplos

Janelas com vidros duplos oferecem melhor isolamento térmico, reduzindo a necessidade de aquecimento ou arrefecimento e, consequentemente, o consumo de energia.

Instale painéis solares

A instalação de painéis solares é uma excelente estratégia para reduzir o consumo de energia elétrica. Esta fonte de energia renovável pode suprir uma parte significativa das necessidades energéticas da sua habitação.

Adotar estas práticas não só reduz a fatura de eletricidade, mas também contribui para um ambiente mais sustentável.

Conclusão: Pequenos Gestos, Grandes Poupanças

Resumo das principais dicas de poupança

Poupar energia em casa pode parecer uma tarefa complexa, mas pequenas mudanças no dia a dia podem resultar em grandes economias na fatura de eletricidade. Aqui estão algumas das principais dicas para reduzir o consumo de energia:

  1. Prefira lâmpadas LED: Substituir lâmpadas incandescentes por LED pode reduzir significativamente o consumo de energia.
  2. Desligue aparelhos eletrónicos: Aparelhos em standby continuam a consumir energia. Desligue-os completamente quando não estiverem em uso.
  3. Utilize eletrodomésticos eficientes: Escolha aparelhos com alta eficiência energética.
  4. Aproveite a luz natural: Abra as cortinas e aproveite ao máximo a luz do dia.
  5. Mantenha a temperatura adequada: Ajuste o ar condicionado para uma temperatura confortável, mas eficiente.

Benefícios para a carteira e o ambiente

Adotar práticas de poupança de energia traz benefícios tanto para o bolso quanto para o meio ambiente. Reduzir o consumo de energia:

  • Diminui a fatura de eletricidade: Menos consumo significa menos gastos mensais.
  • Preserva recursos naturais: Menor demanda por energia reduz a exploração de recursos naturais.
  • Reduz a pegada de carbono: Menos energia consumida resulta em menos emissões de gases de efeito estufa.

Tabela de comparação entre lâmpadas incandescentes e LED

Característica Lâmpada Incandescente Lâmpada LED
Consumo de Energia Alto Baixo
Vida Útil 1.000 horas 20.000-45.000 horas
Eficiência Energética Baixa Alta
Custo Inicial Baixo Moderado
Custo a Longo Prazo Alto Baixo

Lista de vantagens de adotar práticas de poupança de energia

Adotar práticas de poupança de energia oferece várias vantagens:

  • Economia financeira: Redução significativa na fatura de eletricidade.
  • Maior durabilidade dos aparelhos: Equipamentos eficientes tendem a durar mais.
  • Contribuição para a sustentabilidade: Uso consciente de energia ajuda a preservar o meio ambiente.
  • Melhoria na qualidade de vida: Ambientes mais confortáveis e bem iluminados.

Em resumo, pequenos gestos podem fazer uma grande diferença. Implementar essas práticas não só beneficia a sua carteira, mas também contribui para um planeta mais sustentável.

Imagem sugerida: Uma casa com painéis solares no telhado, simbolizando a adoção de práticas de poupança de energia e sustentabilidade.

Perguntas Frequentes

Quais são as principais vantagens das lâmpadas LED em comparação com as incandescentes?

As lâmpadas LED oferecem maior eficiência energética, durabilidade superior, menor aquecimento e um impacto ambiental reduzido em comparação com as lâmpadas incandescentes.

Quanto tempo dura uma lâmpada LED em comparação com uma incandescente?

Uma lâmpada LED pode durar entre 20.000 e 45.000 horas, enquanto uma lâmpada incandescente típica dura cerca de 1.000 horas.

As lâmpadas LED são mais caras do que as incandescentes?

Embora as lâmpadas LED tenham um custo inicial mais elevado, a sua durabilidade e eficiência energética resultam em poupanças significativas a longo prazo.

Como as lâmpadas LED contribuem para a sustentabilidade?

As lâmpadas LED consomem menos energia, produzem menos calor e têm uma vida útil mais longa, o que reduz a quantidade de resíduos e as emissões de CO2.

Quais são as normas da União Europeia sobre lâmpadas incandescentes?

A União Europeia implementou normas rigorosas para promover a eficiência energética, incluindo a retirada gradual das lâmpadas incandescentes do mercado para incentivar o uso de alternativas mais eficientes como as LED.

Como posso poupar energia em casa além de usar lâmpadas LED?

Outras formas de poupar energia incluem desligar aparelhos eletrónicos quando não estão em uso, utilizar eletrodomésticos eficientes, aproveitar a luz natural e manter a temperatura adequada do ar condicionado.

O que é a tarifa bi-horário e como pode ajudar a poupar energia?

A tarifa bi-horário permite gastar menos energia em horários pré-estabelecidos, como à noite ou ao fim-de-semana. Ajustar o uso de aparelhos elétricos para estes períodos pode resultar em poupanças significativas.

Por que é importante minimizar a abertura do frigorífico?

Abrir o frigorífico frequentemente ou mantê-lo aberto por muito tempo aumenta o consumo de energia. Planeie o que precisa antes de abrir a porta para minimizar o tempo de abertura.

Como os painéis solares podem ajudar a reduzir o consumo de energia elétrica?

A instalação de painéis solares é uma excelente estratégia para reduzir o consumo de energia elétrica, pois esta fonte de energia renovável pode suprir uma parte significativa das necessidades energéticas da sua habitação.

Quais são os benefícios de adotar práticas de poupança de energia?

Adotar práticas de poupança de energia traz benefícios como a redução da fatura de eletricidade, preservação de recursos naturais, redução da pegada de carbono e melhoria na qualidade de vida.



Arquivado em:Eficiência e Poupança Marcados com:Ambiente, Consumo de energia, defesa do ambiente, eficiência energética, eletricidade, iluminação, lâmpadas incandescentes, LED

Pequenos segredos para uma casa ecológica

27 de Janeiro de 2020 by Alda Castro Deixe um comentário

casa ecológicaA legislação sobre a certificação energética trouxe a lume, mais uma vez, o assunto da ecologia doméstica. Na verdade, quase todas as pessoas se encontram já sensibilizadas para questões tão familiares quanto a reciclagem e a poupança de energia. Mas a pergunta impõe-se: tem realmente uma casa ecológica?

O que é uma casa ecológica?

Não vamos considerar aqui os imóveis cuja construção respeita todos os trâmites ecológicos, mas antes as tradicionais habitações que, na sua grande maioria, foram construídas muito antes dos primeiros sinais da chamada “arquitetura ambiental”. Assim, por casa ecológica pode entender-se a habitação que, pela sua funcionalidade, cumpre o máximo de requisitos pró-ambiente, através da redução do consumo energético, da minimização do lixo produzido e da rentabilização das medidas ecológicas.

É óbvio que a reciclagem dos lixos é um exemplo de como se pode contribuir positivamente para uma casa ecológica, mas há muito mais a fazer por forma a garantir que a sua casa é o mais “ambiental” possível.

Que medidas contribuem para uma casa ecológica?

Não vamos, infelizmente, apresentar-lhe nenhuma novidade. No fundo, trata-se de medidas que deveriam ser de conhecimento e aplicação comuns, mas que nunca é demais relembrar.

Assim, se quer garantir que tem uma casa ecológica, é importante que não se esqueça de:

  • verificar se as torneiras não se encontram a pingar (uma torneira que pinga pode desperdiçar até 46 litros de água por dia)
  • reciclar o óleo alimentar (um litro de óleo é o suficiente para poluir até 10.000 litros de água)
  • baixar a temperatura do termostato em apenas 1º (basta isto para que economize até 10% de energia)
  • fechar todas as cortinas quando começar a anoitecer, por forma a reduzir a quantidade de calor que se perde durante a noite
  • evitar desentupidores corrosivos (substitua-os pela melhor alternativa ecológica: coloque uma colher de bicarbonato de sódio e meio copo de vinagre nos ralos e, pouco depois, despeje água quente em cima. O efeito será precisamente o mesmo, sem qualquer transtorno para o ambiente)
  • desligar todos os eletrodomésticos que não estejam em uso (uma televisão em stand-by, por exemplo, consome cerca de 80% da sua energia habitual)
  • colocar uma garrafa cheia de água nos depósitos dos autoclismos de todas as sanitas, por forma a diminuir o volume de água gasto em cada descarga
  • utilizar as máquinas de lavar roupa e loiça apenas quando estiverem totalmente cheias
  • optar, se possível, por um computador portátil em vez de um de secretária, na medida em que os primeiros consomem cinco vezes menos energia
  • manter as lâmpadas bem limpas, para que a energia gasta seja aproveitada na sua totalidade.

Como pode perceber, uma casa ecológica está ao alcance de qualquer pessoa, sem esforços além destes pequenos ajustes diários. O ambiente agradece.

E, acredite, a sua carteira também!

Arquivado em:Casa e Jardim, Eficiência e Poupança Marcados com:Ambiente, defesa do ambiente

Humidade nas paredes? Saiba como gerir a humidade interior.

10 de Novembro de 2019 by Marco 1 comentário

A humidade nas paredes está no seu apogeu com o tempo frio e húmido que se faz sentir neste Inverno, quando a humidade interior das nossas casas aumenta e as manchas pretas surgem nas nossas imaculadas paredes.

Os níveis de humidade no interior de casa devem manter-se entre os 30% e os 50%, sendo valores acima dos 60% prejudiciais para a nossa saúde, já que proliferam os fungos, os bichos da humidade, e a condutividade do ar húmido leva a uma mais rápida drenagem da nossa temperatura corporal. É por isso que durante o Inverno, um ar demasiado húmido causa desconforto e sensação de frio.

À medida que o ar interior acumula humidade, a humidade nas paredes é apenas um dos sintomas mais visíveis e notórios do problema. Com o tempo, o mofo impregna a roupa de maus odores, as aplicações em madeira (do tipo pavimento flutuante, Pladur, etc.) degradam-se, assistem-se a deformações no mobiliário, oxidação acelerada de materiais expostos, deterioração de alimentos (bolor, dissolução dos elementos açucarados, etc.).

Para o organismo humano, humidade excessiva também significa problemas de ossos e respiratórios, principalmente para os indivíduos mais propensos a problemas pulmonares e alérgicos como a asma.

Porque tenho a casa húmida?

A humidade interior pode ter causas diversas. Efectivamente, a nossa acção diária é a principal responsável pela acumulação de humidade nas paredes e na casa em geral, à medida que tomamos banho ou cozinhamos, duas actividades que libertam vapor em quantidades substanciais.

Como o ar frio tem uma menor capacidade de retenção de água, à medida que a temperatura baixa, o vapor de água condensa nas superfícies frias.

É por isso que enquanto o ar quente do Verão tende para a humidade, o ar de Inverno é tendencialmente mais seco, mas esta película constante de água sobre os materiais irá afectá-los irrevogavelmente.

Como controlar a humidade da minha casa?

A aquisição de desumidificador ou ar condicionado são duas soluções de grande eficácia para controlar os níveis de humidade e eliminar a humidade nas paredes, mas ao não resolverem o problema de base, podem tornar-se dispendiosos no seu uso contínuo. Em alternativa existem procedimentos que podem ser adoptados por forma a melhor controlar os níveis de humidade na nossa casa.

As janelas são tradicionalmente as superfícies mais problemáticas onde mais condensação se gera. Controlar este problema passa pela instalação de revestimentos nos vidros ou instalação de janelas duplas de forma a reduzir o choque térmico com o frio exterior. Para evitar a entrada de ar frio do exterior, a calafetagem das superfícies e ranhuras é igualmente uma solução de grande eficácia. Se deixado sem intervenção, o ar frio que entra contribuirá para o arrefecimento acrescido destas superfícies, gerando ainda maior condensação.

Enquanto cozinha, evite fazê-lo com os tachos e panelas destapados, eliminando assim a fuga de vapor de água em excesso, e se possível, mantenha o exaustor ligado. O mesmo é válido para o banho, devendo evitar-se a porta fechada e instalando sempre que possível alguma forma de ventilação que elimine o vapor gerado durante o banho.

Pela natureza da combustão, os fogões e aparelhos a gás geram humidade, pelo que a opção por cozinhados em aparelhos eléctricos será igualmente uma opção mais eficaz em termos de produção de humidade.

Finalmente, se a sua cave tem problemas persistentes de humidade nas paredes, deve verificar se o solo circundante não está saturado de água. Isto acontece com sistemas de drenagem de água pouco eficazes e poderá ter de verificar as suas calhas e algerozes, fazendo-os despejar as águas pluviais para sarjetas e canais de drenagem que aliviem a carga de água no solo.

Resolvido o problema, é possível tratar as paredes com tinta anti-humidade cuja aplicação tem as suas próprias especificidades e uma empresa especializada em isolamentos poderá aconselhá-lo melhor quanto ao que deve fazer de modo a melhor climatizar a sua habitação.

Humidade nas paredes numa casa nova?

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De facto, humidade nas paredes de uma construção nova não é uma ocorrência tão rara quanto se possa pensar, já que se deve à evaporação da água retida nos materiais de construção à medida que estes secam e continuarão a secar durante períodos que podem ultrapassar o ano. Nestes casos, um desumidificador é uma solução útil, existindo várias empresas que os alugam.

Por isso, já sabe: comprar um desumidificador ou um ar condicionado são apenas duas soluções. Para evitar a humidade nas paredes existe um conjunto de rotinas fáceis de manter ou revestimentos como tinta anti-humidade e fungos, que certamente o ajudarão a manter a sua casa em melhor estado, obtendo um nível de conforto mais elevado para si e para a sua família.

Aqui fica um pouco de humor “húmido”:

 

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Gás de Xisto em Portugal: será uma solução viável?

17 de Agosto de 2019 by Marco Deixe um comentário

São notícias a levar em conta: a produção de gás de xisto (shale gas) nos EUA quadruplicou entre 2007 e 2012, atingindo nesse ano os 266 biliões de metros cúbicos, com 30,000 poços escavados.

Estima-se que até 2035, o gás de xisto passe a representar quase 50% de todo o gás natural produzido nos EUA, embora as maiores reservas de xisto pareçam estar na China.

Tudo somado, este método não-convencional de obtenção de gás natural promete abrir o mundo energético a uma nova fonte de energia capaz de alimentar as necessidades energéticas mundiais pelo menos durante o próximo meio século, e com índices de poluição vastamente inferiores aos produzidos pela combustão do carvão.

O que é gás de xisto?

O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar rica em material orgânico, que quando submetida a altas temperaturas se vaporiza, permitindo posteriormente a separação do óleo de xisto do restante vapor, efectivamente obtendo-se uma fonte de hidrocarbonetos alternativa ao petróleo.

E, tal como no caso do petróleo, os depósitos e xisto betuminoso – dito folhelho – assistem à produção espontânea de gás natural: gás de xisto.

A utilização do xisto betuminoso e derivados como combustível antecede o período Romano, e desde o século 19 que daí se obtinham querosene, parafina e óleo para lamparinas.

Em pleno século 20 a extracção de óleo de xisto tornou-se pouco atractiva devido ao acesso fácil a petróleo barato após a segunda guerra mundial.

Actualmente, com a escalada nos preços dos combustíveis, tudo mudou e o xisto ameaça tornar-se uma fonte primária de obtenção de gás e hidrocarbonetos líquidos.

A extracção de gás de xisto

Porque o gás de xisto se encontra a grandes profundidades (até 3 mil metros), e não se encontra em grandes bolsas como o restante gás natural, a única maneira de o obter é através de uma técnica chamada de fraturação hidráulica, que só no final dos anos 90 se tornou económica para utilização em depósitos de argilas betuminosas.

O xisto betuminoso caracteriza-se por baixa porosidade e permeabilidade. Deste modo, a extracção de gás de xisto está dependente desta injecção aquosa a altas pressões para a criação de fracturas que aumentam a porosidade e permeabilidade das rochas. Uma vez removida a pressão do poço construído para a injecção, o gás flui mais facilmente pelas fracturas criadas.

Actualmente, o impacto ambiental da fracturação hidráulica está em debate.

A técnica é citada como podendo causar poluição de lençóis freáticos de consumo humano, além de produzir grandes quantidades de água não potável que é necessário tratar.

Eventos sísmicos também têm sido relacionados com esta actividade. Acima de tudo, a técnica necessita de enormes quantidades de água: cada poço na Pennsylvania gasta em média 20.8 milhões de litros, lançando receios de que se inicie uma escassez de água potável.

Gás de xisto vs carvão

Face ao carvão, o gás de xisto tem vantagens cruciais: as emissões de dióxido de enxofre do carvão são entre 17-40 vezes maiores por MW/h que as emissões de gás de xisto. Este último tem por isso sido relacionado com menores índices de poluição.

Apesar das reservas quanto ao impacto ambiental da fraturação hidráulica, este é entendido para alguns como inferior ao impacto da extracção de carvão que, além de perigosa, altera substancialmente a geografia local e acumula detritos perigosos à superfície.

Gás de xisto: o potencial de Portugal

Portugal tem amplos depósitos de xisto betuminoso, mas resta ainda saber se o gás existe em quantidades que justifiquem extracção comercial. Actualmente procedem-se aos primeiros estudos, com bons indicadores no Algarve e Alentejo.

Apesar de não ser ainda uma possibilidade difundida em Portugal, há atenção política ao assunto, como comprovam as declarações de Álvaro Santos Pereira em Junho de 2013 ao DN, indicavam perfurações para 2014.

Dependendo da quantidade de gás existente, poderá haver em Portugal potencial para uma factura energética mais baixa, pelo menos a médio prazo, à medida que o investimento inicial se pague, à semelhança do que se tem assistido nos EUA.

Na França nuclear, onde existe um excesso de energia eléctrica, a pressão de grupos ecologistas é suficiente para colocar este país fora da rota do shale gas.

Não deverá ser o caso de Portugal, um país com grande défice energético onde se procuram há largos anos soluções viáveis para gerar independência energética.

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