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Arquitectura, Construção e Imobiliário

Arquitectura, Engenharia Civil, Actividades especializadas de construção, Arrendamento de bens imóveis, Compra e Venda de Bens Imóveis

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Painéis solares: poderá vir aí uma revolução?

14 de Maio de 2020 by Marco Deixe um comentário

O sol é porventura a fonte de energia mais constante e durável ao dispor da humanidade, mas embora os painéis solares sejam uma solução energética apetecível, actualmente são igualmente pouco económicos, já que possuem uma eficiência energética demasiado baixa. Tipicamente, as células fotovoltaicas de silicone são capazes de converter em energia apenas 25% da luz solar que incide sobre elas, uma percentagem baixa e de enorme desperdício. Por isso, as investigações têm-se concentrado na concepção de materiais de substituição do silicone e algumas soluções destacam-se sobre as outras.

As células fotovoltaicas comuns encontram-se cobertas de semicondutores que possuem a chamada gap de energia/banda proibida ou “band gap”, definida como a diferença energética entre a parte superior da banda de valência e a parte inferior da banda de condução. A amplitude desta fenda determina a a condutividade eléctrica do semicondutor, já que só é possível aproveitar os electrões da banda de valência que possuam energia térmica suficiente para ultrapassar a banda proibida.

Painéis solares impressos.

Diversos investigadores têm vindo a desenvolver células fotovoltaicas capazes de converter em energia até 42,5% da luz recebida, antevendo-se eficiências na ordem dos 50%. Como as matérias-primas para o fabrico dos semicondutores são caras, investigadores da Universidade do Illinois criaram uma técnica pela qual só 0,1% da superfície de uma célula fotovoltaica se encontra coberta de semicondutores: os semicondutores são fabricados em pilhas impressas nível a nível sobre a superfície da célula.

paineis_solares

A solução mais engenhosa é a utilização de lentes de baixo custo que são colocadas sobre cada pilha semiconductiva, concentrando sobre elas toda a intensidade da luz solar recebida ao contrário de a espalharem ao longo de todo o painel.

A técnica, anunciada pela primeira vez em 2008, recebeu já uma evolução apreciável. O seu maior problema é a necessidade de manter os painéis solares móveis de modo a que permaneçam sempre perpendiculares em relação ao sol, pois só assim as lentes concentrarão a luz recebida sobre as pilhas de semicondutores. Este é um sistema que a empresa Semprius tem já em teste em diversas localizações mundiais, e promete ser mais económico que centrais a carvão de potências equivalentes.

Painéis solares: flexibilidade a toda a prova?

A Semprius, tal como outras companhias e equipas de investigadores, já levou a impressão de células fotovoltaicas a outro nível, procurando eliminar a necessidade de motores de orientação dos painéis, e a rigidez arquitectónica que eles exigem.

Os painéis solares flexíveis são cada vez mais uma realidade, mas actualmente a sua eficiência é ainda mais baixa que a dos painéis convencionais, tipicamente 4% e atingindo cerca de 10% com soluções como as da Heliatek. Outras soluções encontram-se em investigação, como o sistema de impressão de painéis solares flexíveis desenvolvido na Universidade de Melbourne.

Mas como a eficiência deste tipo de painéis continua extremamente baixa, procuram-se urgentemente soluções para a aumentar. Uma das opções vem precisamente da Universidade do Illinois e dos fundadores da Semprius e utiliza uma tinta luminescente para concentrar a luz solar recebida num painel solar de plástico.

Num conceito semelhante, investigadores de Manchester criaram uma tinta especial de grafeno que pode produzir energia solar, e mesmo mudar de cor!

No futuro próximo, os painéis solares têm por isso o potencial para se tornarem mais polivalentes e integráveis em soluções arquitectónicas mais atraentes, com eficiência elevada por comparação à possível com a tecnologia actual.

Nota: Artigo originalmente publicado a 24 de Abril de 2014. Conteúdo foi actualizado

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Re:dy – A eficiência energética no seu bolso

28 de Dezembro de 2019 by Diogo Pinheiro Deixe um comentário

A eficiência energética está na ordem do dia. As preocupações com o meio ambiente obrigam a práticas mais ecológicas e a formas mais económicas do uso de energia. Com a proliferação dos smartphones, tablets e companhia abre-se a porta à criação de cada vez mais aplicações úteis que podem melhorar em muito a nossa qualidade de vida controlando pequenas coisas do dia a dia.

É nesta lógica que a EDP acaba de lançar o seu novo serviço: o Re:dy.

Espécie de abreviatura de Remote Energy Dynamics, o Re:dy é um sistema que permite monitorizar o sistema energético da sua casa com um simples toque ao alcance dos seus dedos. Este sistema funciona através de uma aplicação para smartphone ou tablet que comunica com um aparelho em sua casa que gere as suas fontes de energia. Para o fazer terá de ter um género de adaptador na tomada para que o aparelho possa de facto executar as ordens que o cliente envia através do smartphone.

Esta é de facto uma tecnologia revolucionária, um grande passo no que à utopia de “casa inteligente” diz respeito.

redy EDPCom o Re:dy pode conhecer o consumo dos seus aparelhos de forma mais simples, estabelecer limites de consumo mensal e ser avisado caso haja risco de este ser ultrapassado. Nestes dias frios pode por exemplo ligar o ar condicionado antes de chegar a casa para quando chegar, já ter a casa quente, por exemplo.

As aplicações são diversas. Pode também evitar desperdícios de água do sistema de rega se estiver a chover ou ser avisado se o seu frigorífico se desligar e assim ter hipótese de impedir que a comida se estrague.

É toda uma panóplia de possibilidades que se abrem com o Re:dy, que é difícil não encarar esta tecnologia como revolucionária. Como disse o director criativo da Ivity que participou na criação deste projecto, “tal como no tempo em que apareceram os telemóveis, o re:dy é o princípio da revolução que vai mudar a forma como lidamos com a energia.”

Embora este sistema requeira investimento (99€ de instalação mais 5,9€ por mês) na instalação do aparelho e dos sensores que recebem as ordens dadas pelo cliente através do tablet ou do smartphone, os benefícios que esta tecnologia pode trazer são inegáveis. Evitar desperdícios energéticos é tão benéfico à carteira do cliente como ao ambiente, e ao mesmo tempo a EDP passa a prestar uma informação mais detalhada e com mais qualidade ao cliente acerca do seu uso energético.

Este é o futuro e daqui para a frente é expectável que continuem a ser lançadas aplicações “inteligentes” que ajudem a gerir pequenas (mas muito tangíveis) coisas do dia a dia das pessoas, e capazes de melhorar a qualidade de vida de todos. Afinal de contas, poupar energia também é poupar a carteira!

Imagens

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Plano de Segurança e Saúde na Construção Civil – informação geral

1 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

plano de segurança e saúdeO mundo da Construção Civil

O Plano de Segurança e Saúde faz parte da indústria da construção – esta engloba um vasto, e diversificado, conjunto de actividades com características únicas, chamo-lhe teia, envolvendo, por isso, riscos específicos para os trabalhadores – importa preveni-los, eliminando-os na origem ou minimizando os seus efeitos e a isto se chama fazer prevenção.

A prevenção implica uma série de acções em todas as fases da realização de uma obra e é particularmente importante o envolvimento efectivo de todos os intervenientes da tal teia que é o processo de construção.

Prevenção na construção

Reconhecer o princípio geral da prevenção de riscos profissionais  – e percebê-lo à luz da elevada sinistralidade do sector da construção – é também constatar de que é absolutamente imprescindível integrar a segurança, além da primazia usual aos custos, prazos e qualidade, nos procedimentos correntes da gestão das obras.

O resultado só pode ser a redução dos custos sociais e económicos, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade na construção civil. A este resultado instrumentalizado chamamos Plano de Segurança e Saúde.

Plano de Segurança e Saúde (PSS) – o modelo

O Plano de Segurança e Saúde é um documento que reúne todas as informações e indicações relevantes em matéria de segurança e saúde por forma a reduzir o risco de ocorrência de acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores, durante todas as fases da construção, e dos utilizadores na fase subsequente de exploração da mesma.

Em linhas gerais, todos os elementos de um PSS devem estar agrupados em três grandes conjuntos:

  • Memória descritiva;
  • Caracterização do empreendimento;
  • Acções para a prevenção de riscos;

Elementos a integrar no PSS

Uma relação não exaustiva, mas com a informação essencial, permite perceber o conteúdo de um Plano de Segurança e Saúde:

Memória descritiva, o que incluir?

  • Definição de objectivos;
  • Comunicação prévia;
  • Regulamentação aplicável;
  • organograma funcional;
  • Horário de trabalho;
  • Seguros de acidentes de trabalho e outros;
  • Fases de execução do empreendimento;
  • Métodos e processos construtivos.

Como fazer a caracterização do empreendimento?

  • Características gerais;
  • Mapa de quantidades;
  • Plano de trabalhos;
  • Cronograma da mão de obra;
  • Projecto do estaleiro;
  • Lista de trabalhos com riscos especiais;
  • Lista de materiais com riscos especiais.

Convém enfatizar que pode dar-se o caso de um, ou mais, destes elementos poder ser exigido em um outro documento, por exemplo no caderno de encargos. Nestes casos, o PSS deve apenas referenciar a sua localização. Uma outra observação refere-se ao conteúdo e extensão do Plano de Segurança e Saude, que deve estar proporcional à dimensão e complexidade da obra. É ao Coordenador de Segurança que cabe a definição dos requisitos mínimos a observar em cada caso. Caso a caso.

Poderá consultar a principal legislação do sector da construção civil, aqui:

http://paginas.fe.up.pt/~construc/go/docs_GO/sebenta/por%20capitulos%202013/10-legisla%C3%A7%C3%A3orev10fev13.pdf

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