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Arquitectura, Construção e Imobiliário

Arquitectura, Engenharia Civil, Actividades especializadas de construção, Arrendamento de bens imóveis, Compra e Venda de Bens Imóveis

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Ar Condicionado, Aposta na Prevenção pela Limpeza

28 de Julho de 2020 by Sofia Pereira Deixe um comentário



Ar condicionado: uma necessidade de conforto que atrai, no entanto, doenças respiratórias

Impacto do ar condicionado na saúde respiratória

O ar condicionado tornou-se uma necessidade em muitos lares e escritórios, proporcionando um ambiente confortável durante os dias quentes. No entanto, o seu uso prolongado pode ter um impacto significativo na saúde respiratória. Estudos indicam que a exposição contínua ao ar condicionado pode levar ao desenvolvimento de várias doenças respiratórias, como bronquite, rinite e até asma. A desidratação do ar e o ressecamento das mucosas das vias aéreas são fatores que contribuem para esses problemas. Para saber mais sobre as diferenças entre sistemas de ar condicionado, clique aqui.

Causas das doenças respiratórias associadas ao ar condicionado

As doenças respiratórias associadas ao ar condicionado não ocorrem apenas pela redução da temperatura ambiente. Existem várias causas subjacentes:

  1. Desidratação do ar: O ar condicionado remove a umidade do ar, causando ressecamento das mucosas nas vias respiratórias.
  2. Acumulação de ácaros e bactérias: Os sistemas de ar condicionado podem acumular ácaros, bactérias, fungos e vírus, que são liberados no ar.
  3. Falta de manutenção: A falta de limpeza e manutenção regular dos filtros e dutos do ar condicionado pode agravar a situação, aumentando a concentração de agentes patogénicos no ar.

Citação de especialista sobre os riscos do ar condicionado

“A falta de cuidados de limpeza pode acarretar ou mesmo agravar doenças pré-existentes como conjuntivites, problemas respiratórios como bronquite e rinite, e uma série de outras reações alérgicas”, afirma o médico Rui Bocchino Macedo. Este especialista destaca a importância de uma manutenção regular e adequada dos sistemas de ar condicionado para minimizar os riscos à saúde.

Para evitar os problemas respiratórios associados ao ar condicionado, é essencial adotar algumas medidas preventivas:

  • Manutenção regular: Limpar os filtros e dutos do ar condicionado pelo menos uma vez por mês.
  • Humidificação do ar: Utilizar bacias com água ou humidificadores mecânicos para manter a umidade do ar.
  • Ventilação: Abrir janelas diariamente para permitir a circulação de ar fresco. Saiba mais sobre a importância da ventilação natural em edifícios altos.

Seguindo essas recomendações, é possível desfrutar do conforto proporcionado pelo ar condicionado sem comprometer a saúde respiratória.

Imagem sugerida: Uma imagem de um filtro de ar condicionado sujo ao lado de um filtro limpo, destacando a importância da manutenção regular.

Soluções para evitar os males do ar condicionado passam por bacias, soro fisiológico e limpeza eficaz

Uso de bacias com água para reduzir o ressecamento

Uma das soluções mais simples e eficazes para combater o ressecamento causado pelo ar condicionado é colocar uma bacia com água no ambiente. Esta prática ajuda a aumentar a umidade do ar, tornando-o menos seco e mais confortável para respirar. Embora existam humidificadores mecânicos no mercado, a bacia com água é uma alternativa acessível e prática.

Utilização de soro fisiológico para proteção das vias respiratórias

Outra medida individual que pode ser adotada é o uso de soro fisiológico no nariz. Este procedimento ajuda a manter o muco respiratório mais fluido, facilitando a filtragem do ar inalado. O soro fisiológico pode ser aplicado várias vezes ao dia, especialmente em ambientes onde o ar condicionado permanece ligado por longos períodos.

Importância da limpeza e manutenção do ar condicionado

A limpeza regular do ar condicionado é crucial para evitar a proliferação de ácaros, bactérias e fungos. Filtros sujos e ambientes fechados podem agravar problemas respiratórios. Portanto, é essencial:

  • Limpar os filtros mensalmente
  • Higienizar o espaço interno do aparelho
  • Manter a limpeza de carpetes, sofás e outros equipamentos que possam acumular poeira

Recomendações de especialistas para a circulação de ar e manutenção dos filtros

Especialistas recomendam abrir as janelas pelo menos uma vez por dia para permitir a circulação de ar fresco. Além disso, a manutenção dos filtros deve ser feita mensalmente, retirando-os e lavando-os com água corrente. Em locais com alta exposição à poeira, a higienização deve ser realizada quinzenalmente.

Manutenção anual do aparelho por técnicos especializados

A manutenção anual do ar condicionado por técnicos especializados é indispensável. Apenas profissionais qualificados podem realizar a limpeza completa da zona interna do aparelho, garantindo que ele funcione de maneira eficiente e segura. Esta manutenção ajuda a prolongar a vida útil do equipamento e a prevenir problemas de saúde. Para mais informações sobre a importância da limpeza preventiva, clique aqui.

Em resumo, adotar estas práticas simples e eficazes pode fazer uma grande diferença na qualidade do ar e na saúde respiratória. Manter o ar condicionado limpo e bem mantido é essencial para um ambiente saudável e confortável.

Conclusão

Resumo das principais ideias

O ar condicionado, embora essencial para proporcionar conforto térmico em ambientes fechados, pode ser um grande vilão para a saúde respiratória. A falta de manutenção e limpeza adequada dos aparelhos pode levar ao acúmulo de ácaros, bactérias, fungos e vírus, que são responsáveis por diversas doenças respiratórias, como bronquite asmática e rinite alérgica. Além disso, o ar condicionado desidrata o ar, ressecando as mucosas das vias aéreas e tornando-as mais suscetíveis a infecções.

Para evitar esses problemas, algumas medidas simples e eficazes podem ser adotadas:

  1. Uso de bacias com água: Colocar uma bacia com água no ambiente onde o ar condicionado está ligado ajuda a reduzir o ressecamento do ar.
  2. Soro fisiológico: Utilizar soro fisiológico no nariz torna o muco respiratório mais fluido, facilitando a filtragem do ar respirado.
  3. Limpeza regular: Manter os filtros do ar condicionado limpos e realizar a manutenção periódica do aparelho são essenciais para evitar a proliferação de agentes nocivos.
  4. Ventilação do ambiente: Abrir as janelas pelo menos uma vez ao dia para permitir a circulação de ar fresco.

Tabela de prós e contras das soluções apresentadas

Solução Prós Contras
Uso de bacias com água Reduz o ressecamento do ar Pode ser necessário repor a água frequentemente
Soro fisiológico Melhora a filtragem do ar respirado Requer aplicação regular
Limpeza regular Reduz a proliferação de ácaros, bactérias e fungos Pode ser trabalhoso e requer tempo
Ventilação do ambiente Permite a entrada de ar fresco e reduz a concentração de poluentes Pode não ser viável em todos os ambientes, especialmente em áreas urbanas

Em resumo, a manutenção adequada do ar condicionado e a adoção de medidas simples, como o uso de bacias com água e soro fisiológico, são fundamentais para garantir um ambiente saudável e livre de doenças respiratórias. A limpeza regular dos filtros e a ventilação do ambiente também são práticas essenciais para minimizar os riscos associados ao uso do ar condicionado. Adotar essas soluções pode melhorar significativamente a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde respiratória dos ocupantes do espaço.

Imagem sugerida: Uma imagem de um técnico realizando a manutenção de um ar condicionado, destacando a importância da limpeza profissional.

Perguntas Frequentes

Como o ar condicionado pode afetar a saúde respiratória?

O ar condicionado pode desidratar o ar e ressecar as mucosas das vias respiratórias, facilitando o desenvolvimento de doenças como bronquite, rinite e asma.

Quais são as principais causas das doenças respiratórias associadas ao ar condicionado?

As principais causas incluem a desidratação do ar, a acumulação de ácaros e bactérias nos sistemas de ar condicionado e a falta de manutenção regular dos filtros e dutos.

Como posso evitar problemas respiratórios ao usar ar condicionado?

Para evitar problemas respiratórios, é essencial realizar a manutenção regular do ar condicionado, utilizar bacias com água para aumentar a umidade do ar, aplicar soro fisiológico no nariz e ventilar o ambiente diariamente.

Qual a importância da manutenção regular do ar condicionado?

A manutenção regular é crucial para evitar a proliferação de ácaros, bactérias e fungos, que podem agravar problemas respiratórios. Limpar os filtros mensalmente e realizar uma manutenção anual por técnicos especializados são práticas recomendadas.

Como a utilização de soro fisiológico pode ajudar na proteção das vias respiratórias?

O soro fisiológico ajuda a manter o muco respiratório mais fluido, facilitando a filtragem do ar inalado e protegendo as vias respiratórias do ressecamento causado pelo ar condicionado.

Por que é importante ventilar o ambiente onde o ar condicionado está ligado?

Ventilar o ambiente permite a circulação de ar fresco, reduzindo a concentração de poluentes e melhorando a qualidade do ar, o que é essencial para a saúde respiratória.

Quais são os benefícios de usar bacias com água em ambientes com ar condicionado?

As bacias com água ajudam a aumentar a umidade do ar, tornando-o menos seco e mais confortável para respirar, reduzindo o risco de ressecamento das mucosas das vias respiratórias.

Com que frequência devo limpar os filtros do ar condicionado?

Os filtros do ar condicionado devem ser limpos pelo menos uma vez por mês. Em locais com alta exposição à poeira, a higienização deve ser realizada quinzenalmente.

Quais são os sinais de que o ar condicionado precisa de manutenção?

Sinais de que o ar condicionado precisa de manutenção incluem redução da eficiência de refrigeração, aumento do consumo de energia, mau cheiro e presença de poeira ou mofo nos filtros.

Como a manutenção anual do ar condicionado por técnicos especializados pode beneficiar a saúde?

A manutenção anual por técnicos especializados garante uma limpeza completa da zona interna do aparelho, prevenindo a proliferação de agentes patogénicos e garantindo um funcionamento eficiente e seguro do equipamento.

Arquivado em:Tratamento do Ar Marcados com:ar condicionado, cuidados de limpeza, doenças respiratórias, manutenção, Prevenção

Protecção da cabeça no estaleiro: capacetes, palerma!

2 de Maio de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

A protecção da cabeça reveste-se de grande importância nos trabalhos de construção civil. É regra fundamental que os equipamentos de protecção individual só devem ser utilizados quando os riscos não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou processos de organização de trabalho.

Equipamentos de Protecção Individual (EPI)

protecção da cabeçaOs EPI devem, na medida do possível, ser reservados a uso pessoal, embora a natureza do equipamento ou as circunstâncias locais possam determinar a sua utilização sucessiva por vários trabalhadores e por fornecedores e visitantes do estaleiro, casos em que devem ser tomadas medidas apropriadas para que tal utilização não cause qualquer problema de saúde ou de higiene aos diferentes utilizadores.

Protecção da cabeça

A protecção da cabeça serve para resguardar o crânio de agressões. Para isso os trabalhadores devem usar capacete de protecção adequado aos riscos a que estiverem sujeitos, nomeadamente os devidos a choques resultantes da queda de objectos ou do impacto da cabeça contra um obstáculo ou, ainda, os devidos a factores agressivos tais com ácidos, electricidade e projecções incandescentes.

Os capacetes devem, por isso, ter capacidade de absorção de choque, evitando – actuando como protecção da cabeça  quaisquer lesões, bem como terem características adequadas de conforto (peso, ventilação, estanquidade e isolamento térmico).

A protecção da cabeça com capacete e arnês

O capacete é composto, essencialmente, por uma calote e um arnês e deve poder ser equipado com um francalete. 

O que é o Calote? 

Parte visível do capacete, é concebida para resistir aos choques exteriores e é o que dá a forma geral ao capacete. Pode ser fabricada em liga de alumínio, plásticos termoendurecíveis ou termoplásticos. A calote pode ter formas diferentes, consoante as condições de trabalho e os riscos existentes.

O Arnês,

É um conjunto completo de elementos destinados a assegurar a manutenção correcta do capacete na protecção da cabeça do utilizador. O arnês suporta e estabiliza a calote, garantindo, em caso de choque, a absorção de uma parte da energia transmitida. É composto por três elementos: a coifa, a banda de regulação e as correias de amortecimento. Para cumprir o seu papel, o arnês deve estar adequadamente ajustado e deve garantir a adaptação à morfologia individual do utilizador. É necessário que a banda de regulação possua, na parte frontal, uma banda anti-transpirante. Esta banda deve ser desmontável para limpeza ou substituição.

E o Francalete, o que é?

É uma correia regulável que passa sob o queixo e impede o capacete de cair e é obrigatório em todos os trabalhos em altura.

Recomendações de segurança 

  • Para utilização de protecção na cabeça nos trabalhos correntes de estaleiro, os capacetes mais usuais são os termoplásticos. Quanto à cor, deve ser dada preferência a cores claras para maior reflexão dos raios solares e conforto térmico no verão;
  • Deve salientar-se ainda que as variações climatéricas e a utilização e acondicionamento incorrectos (luz e calor) provocam o envelhecimento dos materiais de protecção da cabeça, isto é, a alteração das características físicas e mecânicas dos capacetes.
  • O capacete é, geralmente, concebido de modo a que a energia desenvolvida no momento do impacto seja absorvida pela destruição ou deterioração parcial da calote e do arnês; mesmo que tais deteriorações não sejam logo evidentes, é recomendável substituir um capacete que tenha sido submetido a um esforço provocado por um impacto importante;
  • Lavar regularmente o capacete de qualquer sujidade é uma regra a seguir, pois esta pode camuflar defeitos ou deformações. A limpeza, desinfecção ou manutenção do capacete devem ser feitas unicamente com água e sabão;
  • Não devem ser aplicadas pinturas, solventes, adesivos ou etiquetas autocolantes que não sejam expressamente recomendadas pelo fabricante do capacete;
  • O prazo de validade recomendado pelo fabricante deve ser respeitado.

Se seguir estas recomendações, e fizer da protecção da cabeça uma rotina dos seus trabalhadores, o número de acidentes no trabalho diminui. Capacetes deve haver muitos e bons, não seja palerma!

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Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:acidentes, capacete, construção civil, equipamentos de protecção individual, Prevenção, protecção da cabeça, segurança e saúde no trabalho, trabalhos no estaleiro

Se quer ter uma audição sã, use protecção dos ouvidos!

9 de Março de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

protecção dos ouvidosA que me refiro com protecção dos ouvidos? Já ouviu falar em Equipamentos de Protecção Individual em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho na construção civil, não já? E sabe que existe protecção adequada a membro do corpo exposto, não sabe? Ah, bom, fico contente. Veja, então, aqui e agora, se já sabe tudo.

Protecção dos ouvidos, tão importante

É no local de trabalho que, normalmente, se verificam os maiores perigos para a audição dos trabalhadores devido ao ruído gerado por uma infinidade de máquinas e outros equipamentos e também aos longos períodos de permanência. Uma contínua exposição ao ruído pode, ano após ano, diminuir a capacidade auditiva dos trabalhadores – daí a importância da protecção dos ouvidos!

A Protecção contra o ruído

A protecção individual contra o ruído faz-se através da utilização de, protecção dos ouvidos, protectores auditivos, que podem ser de dois tipos:

Protectores internos (tampões)

  • que podem ser protectores de borracha – colocam-se no canal auditivo e ajustam-se a este. Depois de utilizados podem ser lavados e reutilizados e existem em vários tamanhos;
  • ou também protectores de esponja flexível – são colocados, do mesmo modo, no canal auditivo e possuem tamanho único, pois a espuma expande-se, adaptando-se a todos os ouvidos. Com formato cónico, ajustam-se confortavelmente ao canal auditivo e são extremamente leves, fáceis de usar e podem ser utilizados com outros equipamentos de protecção.

Protectores externos (abafadores)

  • os abafadores são feitos em material rígido que é revestido, interiormente, por material flexível. Para serem eficazes devem adaptar-se ao pavilhão auditivo, por forma a cobri-lo totalmente.

Recomendações de segurança para a protecção auditiva

  • Como sabe, ou se não sabe fica agora a saber, a escolha da protecção dos ouvidos correcta depende do tipo de ruído e das condições de trabalho a ser desenvolvido. Um dos pontos mais importantes neste assunto é o que diz respeito ao período de utilização dos protectores auriculares. Fique a saber que quanto mais confortáveis forem de utilizar, mais prolongada será a protecção;
  • Antes de serem usados, uma boa prática será verificar se os equipamentos de protecção dos ouvidos não estão danificados por forma a comprometer a sua capacidade protectora;
  • Costuma levar as mãos sujas aos ouvidos? Se sim, esqueça: não tocar na protecção dos ouvidos com as mãos sujas é uma ordem!, já que a sua lavagem não é recomendada;
  • Ajustar sempre os tampões de forma a tapar eficazmente o canal auditivo antes de entrar na zona ruidosa – não esqueça;
  • No final de cada turno, as almofadas dos auriculares devem ser limpas com um toalhete. Não, não é recomendável isso que costuma fazer de andar a utilizar álcool ou outros materiais desinfectantes. Porquê? Porque podem danificar os tampões. Óbvio;
  • Os protectores de ouvidos devem ser armazenados numa zona limpa e não contaminada onde não sofram dano.

É simples, isto de cumprir com o melhor para evitar o pior, não é?

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Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:abafadores, boas práticas de segurança e saúde no trabalho, equipamentos de protecção individual, Prevenção, protecção auditiva, protecção dos ouvidos, protectores externos, protectores internos, redes de transporte de esgotos, tampões

A protecção colectiva pode salvar vidas: limite as quedas em altura

26 de Fevereiro de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

protecção colectivaA protecção colectiva, que deve ser sempre priorizada em detrimento da protecção individual, contra quedas em altura na construção civil reveste-se de grande importância e assume variadas formas. Vamos falar de redes de segurança. Mas há outras que ficarão, no entanto, para outro texto.

Equipamentos de protecção colectiva

Os equipamentos de protecção colectiva contra quedas em altura têm por objectivo evitar as quedas das tão variadas pessoas que trabalham em uma obra, ainda que em operações ocasionais e de curta duração, ou circulam em locais elevados, nos seus acessos ou na proximidade de taludes ou negativos existentes nos pisos. Se tal não for possível, refiro-me ao evitar o risco de queda, os equipamentos pelo menos limitam-na. Os guarda-corpos e as redes de protecção, como protecção colectiva, estão indicados para a prevenção de quedas em altura.

Redes de segurança

As redes, como equipamentos de protecção colectiva, são elementos que devem impedir ou limitar com segurança a queda de pessoas ou objectos e fazem parte de um conjunto com suportes, ancoragens e acessórios que precisam de dimensionamento prévio.

Neste tipo de protecção colectiva devem ter-se em conta os seguintes cuidados:

  • armazenagem em lugares secos e protegidos da luz;
  • prevenção de danos durante o manuseamento;
  • substituição quando existam malhas com sinais de degradação ou após a queda de um corpo nas condições consideradas;
  • utilização apenas durante o período de vida útil garantido pelo fabricante e na condição de serem verificadas as exigências relativas aos cuidados de armazenagem e manuseamento;

Redes tipo ténis

As redes tipo ténis, para protecção colectiva contra quedas por aberturas em pisos ou paredes, devem ser colocadas cobrindo uma altura mínima de 1,00 m a partir do piso e fixadas a suportes de resistência adequada.

Redes verticais

As redes verticais, caracterizadas por serem colocadas verticalmente ou com ligeira inclinação, são utilizadas para a protecção colectiva de aberturas nas paredes e devem ser fixadas directamente a elementos de construção rígidos ou a suportes metálicos verticais.

Redes tipo forca

As redes tipo forca, também conhecidas por redes tipo pescante, distinguem-se por estarem suspensas de estruturas constituídas por suportes metálicos com consola de tipo forca. A consola da estrutura de suporte situa-se acima do plano de queda e na parte inferior deve haver um espaço livre para permitir o alongamento da rede resultante do impacto do corpo.

Redes de colocação horizontal

As redes colocadas horizontalmente devem ter dispositivos de fixação directa à edificação ou uma estrutura de suporte permitindo o deslocamento da rede sem impedimentos que provoquem o impacto do corpo em elementos rígidos. Quando colocada a partir da fachada a extremidade da estrutura de suporte da rede deve estar afastada 3,70 m, para uma queda de 6,00 m, compreendendo o referido afastamento uma folga de 0,50 m, para que seja garantida a queda do corpo na rede.

Lembre-se: as quedas em altura constituem a causa mais comum de lesões e mortes na indústria da construção. Faça uso da protecção colectiva.

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Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:construção civil, equipamentos de protecção colectiva, Prevenção, protecção contra quedas em altura, redes de segurança

Segurança rigorosa na abertura de valas e sapatas

17 de Fevereiro de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

abertura de valas e sapatasA abertura de valas e sapatas é um caso particular da escavação que requer, pela especificidade dos trabalhos, cuidados adicionais de segurança.

Quais os riscos mais frequentes na abertura de valas e sapatas?

  • Desabamento de estruturas próximas por descalce ou descompressão;
  • Desabamento do coroamento da escavação;
  • Queda de terras ou rocha devido a vibrações próximas;
  • Alteração do corte do terreno, causada pelas condições ambientais, que provoca desabamento;
  • Desabamento estrutural causado pela instabilidade de árvores ou construções nas redondezas;
  • Inundação da abertura devido ao corte, ou perfuração, de tubos de água ou ruptura nas paredes naturais do lençol freático;
  • Choques com as estruturas entivadas;
  • Queda de materiais provenientes da parte superior da vala;
  • Choques e entalamento na movimentação de cargas.

Medidas de prevenção na abertura de valas e sapatas

Antes do início dos trabalhos, deve ser consultado o Plano de Segurança e Saúde (PSS) que deve estar sempre presente na obra – é lá que estão todas as informações relevantes, tanto técnicas como de segurança, para a boa execução do serviço. Alguns (poucos) exemplos de especificações de segurança para a abertura de valas e sapatas:

  • abertura de uma vala pequena, impermeável, destinada a desviar as águas da chuva ou outro tipo de descargas;
  • assegurar o controlo da atmosfera na vala ou sapata para prevenir eventuais explosões;
  • colocar guarda-corpos e rodapés nos passadiços em valas de comprimento superior a 15 metros;
  • condicionar a circulação de veículos para reduzir as vibrações nos terrenos vizinhos da escavação;
  • Colocar guardas a toda a volta da escavação e reforçar, com sinalização luminosa de balizamento, os locais em que haja circulação nocturna de veículos ou de pessoas;
  • colocar acessos (podem ser escadas de mão) na abertura de modo a assegurar caminhos de fuga suficientes;
  • ter reservadas bombas de escoamento de água com caudal e potência suficiente;
  • usar máquinas e equipamentos de acordo com as características da abertura de valas ou sapatas a efectuar;
  • só permitir o trabalho no fundo da vala ou sapata se as respectivas paredes coincidirem com o talude natural do terreno (exceptuam-se as aberturas com profundidade inferior a 1,30 metros ou entivadas);
  • definir e calcular previamente o processo de entivação, de acordo com os esforços previsíveis, e com o projecto;
  • manter constante a bombagem da água do fundo da escavação para não haver acumulação de líquidos que ponham em causa a estabilidade do terreno;
  • desviar a água da bombagem para bastante longe da abertura de valas ou sapatas;
  • a arrumação de todos os materiais e equipamentos é fundamental neste tipo de trabalhos de abertura de valas ou sapatas;
  • No caso de se verificar que alguns dos trabalhadores apresentam qualquer perturbação funcional, nomeadamente enjoo, vómitos, tonturas ou desmaio, todo o pessoal restante deverá abandonar imediatamente o local de trabalho, organizando-se o salvamento a partir do coroamento da vala.

Qual é o Equipamento de Protecção Individial (EPI) a usar?

  • Capacete de protecção;
  • Botas impermeáveis com protecção mecânica;
  • Semi-máscaras com filtro físico;
  • Cintos de segurança com fixação à faixa de cintura (tipo guarda-fios ou arnês);
  • Luvas de protecção mecânica;
  • Luvas de PVC (trabalhos com humidade ou água);
  • Protectores auriculares.

Lembre-se: toda a informação sobre a abertura de valas e sapatas pode, e deve, ser consultada nas condições técnicas do PSS. Aqui fica um exemplo.

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Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:abertura de valas e sapatas, acidentes no trabalho, ACT, construção civil, escavações, Prevenção, PSS, riscos profissionais, segurança e saúde no trabalho

Guarda-corpos: a protecção imprescindível em altura

22 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

guarda-corpos
Fonte: http://www.cbca-acobrasil.org.br/

Construção civil e guarda corpos: a ligação perfeita

Os guarda-corpos são entendidos como protecção colectiva vertical e devem ser concebidos com o objectivo de impedir a queda em altura, podendo ser rígidos ou flexíveis em função dos materiais que os constituem.

Guarda-corpos rígidos e rodapés

Os guarda-corpos rígidos são normalmente constituídos por dois elementos horizontais montantes e elementos de fixação ao plano de trabalho.

Sempre que exista risco de queda de materiais ou ferramentas a partir do plano de trabalho, deve prevenir-se esse risco com a instalação de um rodapé, assente naquele plano e com altura não inferior a 0,15 m, solidamente fixado aos montantes do guarda-corpos.

Dos dois elementos horizontais referidos anteriormente, o mais elevado deve ficar com a parte superior situada à altura mínima de 1,00 m acima do plano de trabalho e, o outro, com a parte superior à altura mínima de 0,45 m.

Guarda-corpos flexíveis

Os guarda-corpos flexíveis diferem dos rígidos principalmente por os elementos horizontais serem substituídos por redes e, ainda, pelos dispositivos de fixação da rede aos montantes.

Guarda-corpos/Resguardos inclinados

As plataformas de trabalho fixas devem dispor de um sistema de protecção colectiva contra quedas em altura e uma estrutura de suporte solidamente fixada a elementos rígidos e resistentes da edificação intervencionada. Quando, numa plataforma de trabalho fixa, se pretender, em complemento da função de apoio à execução dos trabalhos, assegurar protecção contra quedas em altura a partir de níveis superiores, com intercepção e paragem do corpo em queda, o pavimento da plataforma deve ser aumentado, no lado oposto à construção, por meio de uma pala inclinada, servindo de resguardo e formando um conjunto rígido com o pavimento.

O resguardo deve formar, com a horizontal, um ângulo de cerca de 45º e atingir a altura mínima de 0,90 m acima do plano do pavimento de trabalho, podendo incorporar painéis de rede se não houver que precaver a queda de materiais ou objectos de dimensão inferior à malha de rede.

Protecção colectiva em aberturas no pavimento ou paredes

As aberturas em pavimentos ou plataformas de trabalho devem dispor de guarda-corpos e rodapé, salvo se estiverem instalados outros dispositivos de protecção com eficácia e resistência pelo menos equivalentes às daqueles equipamentos ou, se estiverem obturadas, com uma tampa de protecção temporária ou um estrado provisório convenientemente fixado.

Prevenção

É imprescindível nunca esquecer que qualquer protecção contra quedas, como neste caso específico os guarda-corpos, deve ser suficientemente resistente para evitar ou travar – limitando – quedas e impedir que os trabalhadores sofram danos físicos. Por isso é tão importante que as medidas de prevenção de quedas em altura sejam postas em prática antes de se iniciar o trabalho e mantidas durante e até à conclusão do mesmo.

Mesmo em trabalhos de curta duração a utilização de equipamento individual de protecção anti-quedas poderá não ser suficiente: recomendação a complementaridade da protecção colectiva com a individual.

Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:construção civil, engenharia civil, Prevenção, protecção colectiva, quedas em altura, redes de transporte de águas

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