• Saltar para o menu principal
  • Skip to main content

Arquitectura, Construção e Imobiliário

Arquitectura, Engenharia Civil, Actividades especializadas de construção, Arrendamento de bens imóveis, Compra e Venda de Bens Imóveis

  • Arquitectura
  • Engenharia Civil
  • Casa e Jardim
    • Barbecues
  • Bens Imóveis
    • Aluguer
    • Compra e Venda
  • Climatização
    • Arrefecimento
    • Humidade
    • Lareiras
    • Recuperadores de Calor
    • Salamandras
    • Tratamento do Ar
  • Energia
    • Eficiência e Poupança
    • Energia Eólica
    • Energia Nuclear
    • Energia Solar
    • Produção e Distribuição de Electricidade
    • Produção e Distribuição de Gás

Protecção da cabeça no estaleiro: capacetes, palerma!

2 de Maio de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

A protecção da cabeça reveste-se de grande importância nos trabalhos de construção civil. É regra fundamental que os equipamentos de protecção individual só devem ser utilizados quando os riscos não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou processos de organização de trabalho.

Equipamentos de Protecção Individual (EPI)

protecção da cabeçaOs EPI devem, na medida do possível, ser reservados a uso pessoal, embora a natureza do equipamento ou as circunstâncias locais possam determinar a sua utilização sucessiva por vários trabalhadores e por fornecedores e visitantes do estaleiro, casos em que devem ser tomadas medidas apropriadas para que tal utilização não cause qualquer problema de saúde ou de higiene aos diferentes utilizadores.

Protecção da cabeça

A protecção da cabeça serve para resguardar o crânio de agressões. Para isso os trabalhadores devem usar capacete de protecção adequado aos riscos a que estiverem sujeitos, nomeadamente os devidos a choques resultantes da queda de objectos ou do impacto da cabeça contra um obstáculo ou, ainda, os devidos a factores agressivos tais com ácidos, electricidade e projecções incandescentes.

Os capacetes devem, por isso, ter capacidade de absorção de choque, evitando – actuando como protecção da cabeça  quaisquer lesões, bem como terem características adequadas de conforto (peso, ventilação, estanquidade e isolamento térmico).

A protecção da cabeça com capacete e arnês

O capacete é composto, essencialmente, por uma calote e um arnês e deve poder ser equipado com um francalete. 

O que é o Calote? 

Parte visível do capacete, é concebida para resistir aos choques exteriores e é o que dá a forma geral ao capacete. Pode ser fabricada em liga de alumínio, plásticos termoendurecíveis ou termoplásticos. A calote pode ter formas diferentes, consoante as condições de trabalho e os riscos existentes.

O Arnês,

É um conjunto completo de elementos destinados a assegurar a manutenção correcta do capacete na protecção da cabeça do utilizador. O arnês suporta e estabiliza a calote, garantindo, em caso de choque, a absorção de uma parte da energia transmitida. É composto por três elementos: a coifa, a banda de regulação e as correias de amortecimento. Para cumprir o seu papel, o arnês deve estar adequadamente ajustado e deve garantir a adaptação à morfologia individual do utilizador. É necessário que a banda de regulação possua, na parte frontal, uma banda anti-transpirante. Esta banda deve ser desmontável para limpeza ou substituição.

E o Francalete, o que é?

É uma correia regulável que passa sob o queixo e impede o capacete de cair e é obrigatório em todos os trabalhos em altura.

Recomendações de segurança 

  • Para utilização de protecção na cabeça nos trabalhos correntes de estaleiro, os capacetes mais usuais são os termoplásticos. Quanto à cor, deve ser dada preferência a cores claras para maior reflexão dos raios solares e conforto térmico no verão;
  • Deve salientar-se ainda que as variações climatéricas e a utilização e acondicionamento incorrectos (luz e calor) provocam o envelhecimento dos materiais de protecção da cabeça, isto é, a alteração das características físicas e mecânicas dos capacetes.
  • O capacete é, geralmente, concebido de modo a que a energia desenvolvida no momento do impacto seja absorvida pela destruição ou deterioração parcial da calote e do arnês; mesmo que tais deteriorações não sejam logo evidentes, é recomendável substituir um capacete que tenha sido submetido a um esforço provocado por um impacto importante;
  • Lavar regularmente o capacete de qualquer sujidade é uma regra a seguir, pois esta pode camuflar defeitos ou deformações. A limpeza, desinfecção ou manutenção do capacete devem ser feitas unicamente com água e sabão;
  • Não devem ser aplicadas pinturas, solventes, adesivos ou etiquetas autocolantes que não sejam expressamente recomendadas pelo fabricante do capacete;
  • O prazo de validade recomendado pelo fabricante deve ser respeitado.

Se seguir estas recomendações, e fizer da protecção da cabeça uma rotina dos seus trabalhadores, o número de acidentes no trabalho diminui. Capacetes deve haver muitos e bons, não seja palerma!

Imagem

Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:acidentes, capacete, construção civil, equipamentos de protecção individual, Prevenção, protecção da cabeça, segurança e saúde no trabalho, trabalhos no estaleiro

A protecção colectiva pode salvar vidas: limite as quedas em altura

26 de Fevereiro de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

protecção colectivaA protecção colectiva, que deve ser sempre priorizada em detrimento da protecção individual, contra quedas em altura na construção civil reveste-se de grande importância e assume variadas formas. Vamos falar de redes de segurança. Mas há outras que ficarão, no entanto, para outro texto.

Equipamentos de protecção colectiva

Os equipamentos de protecção colectiva contra quedas em altura têm por objectivo evitar as quedas das tão variadas pessoas que trabalham em uma obra, ainda que em operações ocasionais e de curta duração, ou circulam em locais elevados, nos seus acessos ou na proximidade de taludes ou negativos existentes nos pisos. Se tal não for possível, refiro-me ao evitar o risco de queda, os equipamentos pelo menos limitam-na. Os guarda-corpos e as redes de protecção, como protecção colectiva, estão indicados para a prevenção de quedas em altura.

Redes de segurança

As redes, como equipamentos de protecção colectiva, são elementos que devem impedir ou limitar com segurança a queda de pessoas ou objectos e fazem parte de um conjunto com suportes, ancoragens e acessórios que precisam de dimensionamento prévio.

Neste tipo de protecção colectiva devem ter-se em conta os seguintes cuidados:

  • armazenagem em lugares secos e protegidos da luz;
  • prevenção de danos durante o manuseamento;
  • substituição quando existam malhas com sinais de degradação ou após a queda de um corpo nas condições consideradas;
  • utilização apenas durante o período de vida útil garantido pelo fabricante e na condição de serem verificadas as exigências relativas aos cuidados de armazenagem e manuseamento;

Redes tipo ténis

As redes tipo ténis, para protecção colectiva contra quedas por aberturas em pisos ou paredes, devem ser colocadas cobrindo uma altura mínima de 1,00 m a partir do piso e fixadas a suportes de resistência adequada.

Redes verticais

As redes verticais, caracterizadas por serem colocadas verticalmente ou com ligeira inclinação, são utilizadas para a protecção colectiva de aberturas nas paredes e devem ser fixadas directamente a elementos de construção rígidos ou a suportes metálicos verticais.

Redes tipo forca

As redes tipo forca, também conhecidas por redes tipo pescante, distinguem-se por estarem suspensas de estruturas constituídas por suportes metálicos com consola de tipo forca. A consola da estrutura de suporte situa-se acima do plano de queda e na parte inferior deve haver um espaço livre para permitir o alongamento da rede resultante do impacto do corpo.

Redes de colocação horizontal

As redes colocadas horizontalmente devem ter dispositivos de fixação directa à edificação ou uma estrutura de suporte permitindo o deslocamento da rede sem impedimentos que provoquem o impacto do corpo em elementos rígidos. Quando colocada a partir da fachada a extremidade da estrutura de suporte da rede deve estar afastada 3,70 m, para uma queda de 6,00 m, compreendendo o referido afastamento uma folga de 0,50 m, para que seja garantida a queda do corpo na rede.

Lembre-se: as quedas em altura constituem a causa mais comum de lesões e mortes na indústria da construção. Faça uso da protecção colectiva.

Imagem

Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:construção civil, equipamentos de protecção colectiva, Prevenção, protecção contra quedas em altura, redes de segurança

Segurança rigorosa na abertura de valas e sapatas

17 de Fevereiro de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

abertura de valas e sapatasA abertura de valas e sapatas é um caso particular da escavação que requer, pela especificidade dos trabalhos, cuidados adicionais de segurança.

Quais os riscos mais frequentes na abertura de valas e sapatas?

  • Desabamento de estruturas próximas por descalce ou descompressão;
  • Desabamento do coroamento da escavação;
  • Queda de terras ou rocha devido a vibrações próximas;
  • Alteração do corte do terreno, causada pelas condições ambientais, que provoca desabamento;
  • Desabamento estrutural causado pela instabilidade de árvores ou construções nas redondezas;
  • Inundação da abertura devido ao corte, ou perfuração, de tubos de água ou ruptura nas paredes naturais do lençol freático;
  • Choques com as estruturas entivadas;
  • Queda de materiais provenientes da parte superior da vala;
  • Choques e entalamento na movimentação de cargas.

Medidas de prevenção na abertura de valas e sapatas

Antes do início dos trabalhos, deve ser consultado o Plano de Segurança e Saúde (PSS) que deve estar sempre presente na obra – é lá que estão todas as informações relevantes, tanto técnicas como de segurança, para a boa execução do serviço. Alguns (poucos) exemplos de especificações de segurança para a abertura de valas e sapatas:

  • abertura de uma vala pequena, impermeável, destinada a desviar as águas da chuva ou outro tipo de descargas;
  • assegurar o controlo da atmosfera na vala ou sapata para prevenir eventuais explosões;
  • colocar guarda-corpos e rodapés nos passadiços em valas de comprimento superior a 15 metros;
  • condicionar a circulação de veículos para reduzir as vibrações nos terrenos vizinhos da escavação;
  • Colocar guardas a toda a volta da escavação e reforçar, com sinalização luminosa de balizamento, os locais em que haja circulação nocturna de veículos ou de pessoas;
  • colocar acessos (podem ser escadas de mão) na abertura de modo a assegurar caminhos de fuga suficientes;
  • ter reservadas bombas de escoamento de água com caudal e potência suficiente;
  • usar máquinas e equipamentos de acordo com as características da abertura de valas ou sapatas a efectuar;
  • só permitir o trabalho no fundo da vala ou sapata se as respectivas paredes coincidirem com o talude natural do terreno (exceptuam-se as aberturas com profundidade inferior a 1,30 metros ou entivadas);
  • definir e calcular previamente o processo de entivação, de acordo com os esforços previsíveis, e com o projecto;
  • manter constante a bombagem da água do fundo da escavação para não haver acumulação de líquidos que ponham em causa a estabilidade do terreno;
  • desviar a água da bombagem para bastante longe da abertura de valas ou sapatas;
  • a arrumação de todos os materiais e equipamentos é fundamental neste tipo de trabalhos de abertura de valas ou sapatas;
  • No caso de se verificar que alguns dos trabalhadores apresentam qualquer perturbação funcional, nomeadamente enjoo, vómitos, tonturas ou desmaio, todo o pessoal restante deverá abandonar imediatamente o local de trabalho, organizando-se o salvamento a partir do coroamento da vala.

Qual é o Equipamento de Protecção Individial (EPI) a usar?

  • Capacete de protecção;
  • Botas impermeáveis com protecção mecânica;
  • Semi-máscaras com filtro físico;
  • Cintos de segurança com fixação à faixa de cintura (tipo guarda-fios ou arnês);
  • Luvas de protecção mecânica;
  • Luvas de PVC (trabalhos com humidade ou água);
  • Protectores auriculares.

Lembre-se: toda a informação sobre a abertura de valas e sapatas pode, e deve, ser consultada nas condições técnicas do PSS. Aqui fica um exemplo.

Imagem

Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:abertura de valas e sapatas, acidentes no trabalho, ACT, construção civil, escavações, Prevenção, PSS, riscos profissionais, segurança e saúde no trabalho

Guarda-corpos: a protecção imprescindível em altura

22 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

guarda-corpos
Fonte: http://www.cbca-acobrasil.org.br/

Construção civil e guarda corpos: a ligação perfeita

Os guarda-corpos são entendidos como protecção colectiva vertical e devem ser concebidos com o objectivo de impedir a queda em altura, podendo ser rígidos ou flexíveis em função dos materiais que os constituem.

Guarda-corpos rígidos e rodapés

Os guarda-corpos rígidos são normalmente constituídos por dois elementos horizontais montantes e elementos de fixação ao plano de trabalho.

Sempre que exista risco de queda de materiais ou ferramentas a partir do plano de trabalho, deve prevenir-se esse risco com a instalação de um rodapé, assente naquele plano e com altura não inferior a 0,15 m, solidamente fixado aos montantes do guarda-corpos.

Dos dois elementos horizontais referidos anteriormente, o mais elevado deve ficar com a parte superior situada à altura mínima de 1,00 m acima do plano de trabalho e, o outro, com a parte superior à altura mínima de 0,45 m.

Guarda-corpos flexíveis

Os guarda-corpos flexíveis diferem dos rígidos principalmente por os elementos horizontais serem substituídos por redes e, ainda, pelos dispositivos de fixação da rede aos montantes.

Guarda-corpos/Resguardos inclinados

As plataformas de trabalho fixas devem dispor de um sistema de protecção colectiva contra quedas em altura e uma estrutura de suporte solidamente fixada a elementos rígidos e resistentes da edificação intervencionada. Quando, numa plataforma de trabalho fixa, se pretender, em complemento da função de apoio à execução dos trabalhos, assegurar protecção contra quedas em altura a partir de níveis superiores, com intercepção e paragem do corpo em queda, o pavimento da plataforma deve ser aumentado, no lado oposto à construção, por meio de uma pala inclinada, servindo de resguardo e formando um conjunto rígido com o pavimento.

O resguardo deve formar, com a horizontal, um ângulo de cerca de 45º e atingir a altura mínima de 0,90 m acima do plano do pavimento de trabalho, podendo incorporar painéis de rede se não houver que precaver a queda de materiais ou objectos de dimensão inferior à malha de rede.

Protecção colectiva em aberturas no pavimento ou paredes

As aberturas em pavimentos ou plataformas de trabalho devem dispor de guarda-corpos e rodapé, salvo se estiverem instalados outros dispositivos de protecção com eficácia e resistência pelo menos equivalentes às daqueles equipamentos ou, se estiverem obturadas, com uma tampa de protecção temporária ou um estrado provisório convenientemente fixado.

Prevenção

É imprescindível nunca esquecer que qualquer protecção contra quedas, como neste caso específico os guarda-corpos, deve ser suficientemente resistente para evitar ou travar – limitando – quedas e impedir que os trabalhadores sofram danos físicos. Por isso é tão importante que as medidas de prevenção de quedas em altura sejam postas em prática antes de se iniciar o trabalho e mantidas durante e até à conclusão do mesmo.

Mesmo em trabalhos de curta duração a utilização de equipamento individual de protecção anti-quedas poderá não ser suficiente: recomendação a complementaridade da protecção colectiva com a individual.

Arquivado em:Engenharia Civil Marcados com:construção civil, engenharia civil, Prevenção, protecção colectiva, quedas em altura, redes de transporte de águas

Arquitectura, Construção e Imobiliário

Powered by: Made2Web Digital Agency.

  • Política Cookies
  • Termos Utilização e Privacidade
  • Mapa do Site